Estes dias me mandaram um e-mail, na verdade foi um amigo. Ele me questionava sobre minhas críticas irônicas sobre o governo. E dizia, “você é mesmo um brincalhão, fica tirando onda com coisa séria (...)”. Eu o respondi dizendo: “... vivemos um faz de conta, onde fingimos sermos felizes com a situação e eles, os políticos, fingem se preocupar com a honra da classe.”
Bem, o porque deste relato da nossa conversa? Pois, tem tudo a ver com o que estamos vivenciando. A saída do Renan Calheiros não foi meu caro, acredito que você já deva ter pensado o mesmo um ato de preocupação com o povo. De maneira alguma, ele era uma pedra na aprovação da CPMF, e isso, sem sombra de dúvidas estava irritando o nosso ‘querido’ governo.
Em outras palavras, Renan estava atrapalhando toda a aprovação da roubalheira escandalizada. Se é que existe um termo melhor para a tal CPMF. Já parou pra pensar, primeiro você paga CPMF ao sacar seu pagamento do banco. Mas, seu patrão já pagou para depositar na sua conta. Você vem paga em seguida, e ao pagar suas contas, quem recebe paga também ao depositar, os outros fornecedores do seu fornecedor também pagam. É uma cascata, e pior, você não vê o fim e nem muito menos o início desta ‘birosca’.
Enquanto isto vamos vivendo o que eu havia dito ao meu amigo, o maldito faz de conta. Veja você, neste domingo no Caderno 2 do Estado (Cultura), nosso ilustre escritor Ubaldo Ribeiro relatava em sua coluna, que o nosso acervo brasileiro e de direito nosso, me perdoe a redundância, os livros de Jorge Amado, foram todos doados a biblioteca de Havard nos E.U.A, justamente porque o nosso Brasil, representado na figura do também baiano Gilberto Gil, ilustre ausente ministro da Cultura. Ora bolas, os ‘benditos’ não querem ter o trabalho de cuidarem do acervo de um dos principais escritores brasileiros. É mole?
A pergunta fica no ar... Se nem do Jorge eles cuidam, quem diria eu e você pobres mortais pagadores da maldita CPMF. Eles estão preocupados?
Sem palavras...
0713
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