Friday 30 October 2009

Não poderia passar em branco o Nokia Camp 2009.


NokiaCamp09: @bigdigo (via flickr/rdg)

O evento que rolou no sábado passado não poderia passar em branco por aqui. Mesmo com tanta correria na agência é hora de colocar a casa em dia. Bem, estive por lá revendo alguns amigos de longa data e conferindo as novidades da Nokia.

Entre elas o lançamento do Nokia97, confesso que fiquei entusiasmado com tudo que foi divulgado por lá, onde ao bater um papo com uma das promotoras no evento pude ter maiores informações técnicas sobre o aparelho que promete ter superado o iPhone.

Particularidades a parte, apesar de não estar usando nenhum dos aparelhos, confesso ter ficado interessado em adquirir um modelo Nokia97, que em seus atributos traz tela widescreen (16:9) com resolução maior que a do iPhone (640 x 360 contra 480 x 320), câmera digital com mais megapixels (5 no Nokia, 2 no iPhone) e a capacidade de fazer videochamadas em 3G e gravar filmes em qualidade VGA (640 x 480, igual ao N96). Ainda no N97, sua memória vai além dos 32 GB de armazenamento, isto é, pode ser expansível até 48 GB com o uso de cartões de memória. O iPhone não permite nada além da sua memória interna (16 GB). Como a maioria dos aparelhos Nokia, o N97 permite enviar e receber mensagens multimídia e a troca de arquivos via Bluetooth.



NokiaCamp09: @bigdido, @thaitykeller, @willpubli (via flickr/rdg)


A Nokia que começou como uma empresa de borracha, busca nos dias atuais se posicionar no mercado como um campo tecnológico, lançando ferramentas com sistemas de mapas, música e base dados ao disponibilizar 10 contas gratuitas de email pra seus usuários sendo também um client.

O NokiaCamp segundo a coordenadora de conteúdo da Nokia Brasil, Bruna Gonçalves, é algo preparado para divulgar as novidades e direcionamentos da marca perante os mais diversos públicos, “de blogueiros influentes a coordenadores de comunidades nas redes sociais, gurus de tecnologia entre outros... Sabemos que eles são capazes de pulverizar estas informações e suas experiências para outros públicos”.



NokiaCamp09: @renaton (via flickr/bigdido)


Este foi o segundo evento da marca, o primeiro aconteceu no ano passado, sendo o de 2009 o primeiro no qual participei. Entre palestras e bate-papos, rolou a presença de Danilo Gentili (CQC), blogueiros e convidados para debates durante à tarde, e uma interação no fim do evento regada a coquetéis, petiscos, música, networking e por aí vai.

Deixo os meus agradecimentos a Bruna pelo convite, a Mikiê pelas explicações e claro, foi muito bom rever a “galerinha” das fotos que estão neste post, abraços a todos que encontrei por lá!



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Friday 23 October 2009

Você convidado no Google Wave.





Com certeza este título na postagem deve ter chamado sua atenção, afinal, estamos acompanhado as milhares de twittadas mundialmente “desesperadas” por um convite da ferramenta que para alguns já é comparada como a “solução de todos os problemas”. Exagero? Pois é, enquanto diversas pessoas choram suas “pitangas” no twitter façamos algumas reflexões.

O Google Wave, uma nova plataforma de comunicação capaz de “alocar” diversas ferramentas sociais em um só lugar e também, ‘espelhar’ diversos gadgets entre outros. Com características aparentemente inovadoras, como por exemplo, em alguns casos, você poderá ver o que a outra pessoa está digitando, caracter por caracter em tempo real, as Waves podem ser incorporadas em qualquer blog ou website, ou ainda, textos escritos no prazo de uma onda do Google poderão ser editados por qualquer pessoa, porque todas as conversas dentro da plataforma são compartilhadas, podendo ser corrigidas, acrescentar informações, ou adicionar os seus próprios comentários dentro de uma conversa em desenvolvimento. Logicamente estes são apenas alguns pontos da funcionalidade da plataforma ao qual destaquei para entendermos um pouco mais.

A questão é, o Google sempre buscou manter suas ferramentas abertas, onde livremente qualquer pessoa pode usá-la e ainda, desenvolver ou colaborar com o desenvolvimento das apps (aplicativos dentro da ferramenta), já que seus códigos são mantidos como open source. Fica então a pergunta. Por quê manter esta plataforma fechada?

Ora, se analisarmos um pouco melhor algumas práticas no mercado, chegaremos em uma bastante usada por diversas empresas ao lançar algo novo. Surpreendentemente para alguns, o Google demonstrar utilizar desta mesma estratégia ao lançar o Google Wave há um mês atrás, isto é, a geração de expectativa como também, indiretamente a questão do status dos usuários.

Sendo mais específico, assim como nos clãs, fazer parte de algo inicialmente desconhecido da maioria das pessoas que se simpatizam pela mesma coisa, dá ao notável convidado um “status” diferenciado dos demais no círculo de convivência.




Imagem: Google Wave (via TechCrunch)


Em diversos exemplos, observamos a euforia inicial dos heavy users e o descontentamento dos que ainda não fazem parte do ‘testes’ iniciais. No caso do Google Wave, ainda estou lendo e mapeando diversas informações e comentários. Ontem por exemplo, ao almoçar com um dos convidados, Renato Di Giorgio, ele me relatou que a plataforma ainda é pesada, e que seu funcionamento apesar de cognitivo parece estar passando por diversos ajustes até o momento. Bastante compreensível até então, o que talvez justifique o pequeno envio de convites aparentemente.

Renato ainda relatou que há poucos brasileiros na plataforma, ao ser perguntado sobre a questão do status gerado na rede, ele foi taxativo em pontuar que muitos usuários demonstram ser ironicamente “estrelas” em estar usando a ferramenta.






Esta euforia pode explicar um pouco da iniciativa do Google em relação ao lançamento do Wave, não se esquecendo é claro, que ajustes em ferramentas novas são mais perceptíveis com amostragens pequenas, onde bugs e problemas de interface se mostram visíveis e facilmente são mensurados à medida que surgem dúvidas e sugestões.

Ficam dois pontos para reflexão: A infra-estrutura do Google ainda é incapaz de suportar e manter estável as tecnologias empregadas na ferramenta se o uso for aberto ao público neste primeiro momento? Ou, é estratégico mantê-la restrita a convites, para criar-se todo o impacto e gerar um alto interesse dos futuros usuários?


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Wednesday 14 October 2009

Panasonic Lumix Battle – Publicis Group





Os orientais da Publicis Tailândia receberam um desafio: lançar 2 modelos muito similares de câmera digital ao mesmo tempo. Criaram um game similar ao paintball, onde a arma era uma câmera, cada foto nítida da face de um jogador do outro time valia um ponto.

Dois times, um azul para a FX-55 e um vermelho para a FX-33. Dois comerciais veiculados na televisão local recrutaram jogadores para os times e convidaram para batalhas em todo o país e, ainda uma batalha final em Bangkok.

A partir daí a campanha tomou forma com: camisetas e pôsters para ambos os times, embalagens especiais para cada câmera, ações de guerrilha com pixações e virais no Youtube.







Os resultados*:
_ Jovens tailandeses aderiram à campanha e organizaram suas próprias batalhas, sendo mais de 10 mil pessoas participantes;
_ O campeão da batalha se tornou manchete em jornais esportivos e foi citado em programas de TV;
_ Os dois novos modelos fizeram as vendas de todas as câmeras digitais Lumix crescerem 150% em dois meses.


*Fonte: Publicis Brasil



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