Wednesday 29 October 2008

Falando sobre Redes Socias Digitais na Cásper Líbero.



Mesmo com dois tópicos em pauta para postar, onde um deles é sobre o surgimento do Orkut no Brasil, realmente não consegui tempo suficiente até agora para sentar e por em ordem as minhas análises rascunhadas no meu bloco de anotações. Um dos motivos foi o convite e a confirmação de última hora para palestrar sobre Redes Sociais Digitais hoje na Faculdade Cásper Líbero.

A pedido do grande mestre Marcelo Coutinho (Diretor de Tecnologia do IBOPE Intelligence) professor dos cursos de Pós-Graduação da Fundação Cásper Líbero, estarei hoje às 19:30h na sala Petrobras do bloco de pós-graduação da entidade para os alunos da disciplina de Comunicação e Negócios na Era Digital.

No entanto, já estou preparando dois novos posts e irei me agendar para publicá-los ainda nesta semana. Um deles já adiantei no primeiro parágrafo desta postagem, o outro irá tratar de uma das minhas análises sobre os textos do autor Lawrence Lessig, onde o pensamento será em torno de uma das célebres frases retratadas por ele sobre o julgamento norte-americano dos irmãos “Causbys” em 1945 na Carolina do Norte, relatada no livro “Cultura Livre” traduzido no Brasil pelos alunos da Trama Universitário e publicado pela Editora Francis, 2005.

A frase dita pelo então juiz do caso foi “O bom senso se revolta com a idéia”. Bem, essa história tem tudo a ver com o conceito da ‘Cultura Livre’, tema de um dos próximos blocos do quadro “Comutação Verbal”.

Realmente, é um dos meus temas preferidos e modéstia parte, vale a pena conferir, ainda mais se você for um dos aficionados pela ‘cultura de rede’.

Até a próxima...





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Sunday 26 October 2008

Willpubli fala sobre o movimento “Blogagem de Qualidade” no SBT.



Foi muito bom ter recebido o convite para dar uma entrevista ao programa “Realidade” apresentado e dirigido pela jornalista Ana Paula Padrão no SBT. Por indicação do Renato Di Giorgio, a equipe do programa gravou o bate-papo com a repórter Patrícia Travassos no meu local de trabalho. A conversa durou aproximadamente trinta minutos, com certeza não deverá ir uma boa parte ao ar, mas segundo o feedback que recebi de Patrícia após a edição da gravação, pontos chaves da conversa serão exibidos.

Na ocasião falei sobre as blogosferas, sua importância e também a respeito da nova sociabilidade ‘reproduzida’ com o advento das mesmas. Pude deixar a dica de alguns serviços para os blogs, destacando os ‘agilizadores de conteúdo’ como no caso do “delicious.com”.

Porém, acredito que o grande ponto em especial destacado, fora a importância da “Blogagem de Qualidade”, bandeira esta, que faço questão de destacar inclusive o grande esforço para ser coerente com a causa na blogosfera “willpubli”.

Vale lembrar, que neste bloco será também exibida a entrevista concedida por Renato Di Giorgio, onde a esfera rolou dentro das Redes Sociais Digitais dos amantes da música, como Last.fm entre outras.

O programa “Realidade”irá ao ar nesta próxima segunda-feira as vinte e três horas no canal SBT. E segundo a equipe, alguns dias depois será enviado uma cópia do mesmo para os entrevistados, estarei publicando o vídeo no meu canal do ‘vimeo’. Uma vez registrado neste repositório, todos tem acesso quando precisarem.

Caso queira enviar alguma mensagem, você pode escrever para o email: willians.abreu@gmail.com .

Fica o convite, defenda você também esta causa, apóie a idéia da “Blogagem de Qualidade”.





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Wednesday 22 October 2008

#1 Comutação Verbal – Final: "Nossos dados estão bem guardados digitalmente?"




(por Sérgio Amadeu)


"TEIAS DE DADOS EMBARAÇAM A NOSSA PERCEPÇÃO"


Por onde começar? A guarda dos dados na rede das redes podem ser analisados sob diversos aspectos.

Primeiro, o do ponto de vista do controle. A partir do momento que temos as diversas possibilidades das arquiteturas descentralizadoras e distribuídas do IP convivendo com uma estrutura altamente hierarquizada do DNS, vivemos uma situação de permanente disputa entre a opacidade da comunidade do controle e a navegação trasnparente da maioria dos internautas. Alguns dados nascem da nossa navegação e são crescentemente valiosos para o capitalismo cognitivo, para a análise e definição de padrões de comportamento. Outros são dados que geramos para os mecanismos de busca todas as vezes que queremos encontrar algo a partir deles. Sem dúvida, é preciso garantir o anonimato de todas as maneiras na comunicação em rede, do contrário teremos nossa privacidade e nossa liberdade de observação e navegação completamente tutelada e acompanhada pelos bots vigias, pelos provedores de acesso, conexão e gatekeepers da busca.

Segundo, do ponto de vista de nossos arquivos armazenados digitalmente. Uma parte dos nossos dados foram guardados em formatos proprietários, mantidos por uma única empresa. O que acontecerá daqui a dez anos quando quisermos abrir um velho arquivo? Estaremos nas mãos de empresas de software proprietário que descontinuam seus produtos e alteram formatos exatamente para aprisionar seus clientes e os obrigarem a adquirir novas versões do software. Qual a saída? Sem dúvida alguma, utilizar padrões abertos, desenvolvido colaborativamente, não-proprietários, não-patenteados, que possam garantir que seus formatos poderão ser utilizados por quaisquer aplicativos independente da empresa ou coletivo que o desenvolveu. Por isso, considero necessário esclarecer a importância estratégica do ODF (Open Document Format).

Terceiro, um livro dificilmente não pode ser encontrado mesmo estando esgotado. Uma biblioteca inteira também não pode ser destruída a não ser em caso de um grande incidente. Mas vários sites desaparecem de um dia para outro e portais são retirados dos servidores sem o menor aviso prévio. O projeto Archive tenta manter parte da memória que estamos perdendo no cenário digital. Mas ele é insuficiente. Quando o Poder Público muda de gestão, em geral, altera-se os sites e ao invés de mantê-los em arquivos (inclusive design) para consulta em uma área específica, simplesmente o novo gestor desaparece com muitos dados. Os portais públicos ainda não são considerados documentos públicos, somente os dados que estão impressos em papel é que geram processos criminais ao serem destruídos. Interessante como é complexa a manutenção da memória no mundo digital.

Quarto, a metalinguagem digital permite que uma série de dados sejam reunidos e multiplicados sem desgaste de suas bases de dados originais. Isto deveria ser explorado, permitindo novas experiências e cruzamentos que podem ser realizados pela exploração de modelos de computação distribuída, tal como o BOINC. Boa parte dos dados devem ser disponibilizados para as práticas recombinantes, que sem dúvida é a melhor forma de garantir utilidade criativa a sua existência nesse mundo do Petabyte e do Exabyte. Mas, essas questões e outras que passam pela hipótese do armazenamento holográfico de dados ficam para posts futuros.



Sérgio Amadeu da Silveira
Professor do Mestrado da Faculdade Cásper Líbero
Ativista do Software Livre














Deixo aqui os meus agradecimentos para os dois nobres convidados que cordialmente colaboraram com a blogosfera brasileira compartilhando suas observações aqui.

Não percam as próximas postagens, até lá.







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Monday 20 October 2008

A sociedade do controle.



É impressionante como estamos vendo a cada novo dia o crescimento das opiniões a favor do controle da internet. Ora, algo que fora tão menosprezado no seu surgimento, agora é motivo de disputa eleitoreira, ambições alheias, estratégias comerciais e todo o tipo de especulação gananciosa e má. Não se esquecendo, que este movimento prol-controle está ganhando força mundialmente. E para piorar, os discursos são em sua maioria com tons enganadores e se utilizam do pretexto anti-pedofilia na rede. Está é a sociedade do controle?

Vejamos, na França o projeto de Lei Sharkozy, na Inglaterra as primeiras leis de punições a downloads na rede, nos E.U.A Bush em seu final de mandato assinando sanções envolvendo o MySpace, já no Brasil o polêmico e esdrúxulo projeto Azeredo ainda em votação. Estes são apenas alguns poucos exemplos, a realidade é bem mais ampla, no qual não deverei citar todos aqui.

A pergunta crucial é, a internet pode ter um dono? Você concorda com isso ou sequer parou para avaliar a questão. Há alguns que dizem que sim, mas, os mesmos aos serem questionados nem ao menos sabem onde “Eles” querem chegar. Tão poucos alguns ‘renomados’ podem explicar tamanha bizarrice sem se abster da questão ‘pedofilia’ na rede. Não quero subestimá-los, mas sexo e pedofilia sempre existiram, com rede ou sem rede. Aliás, através da Web tivemos um mega conhecimento do tamanho do problema.

Fico me perguntando sempre, como imaginar algum órgão controlando a internet, como será o envio dos nossos dados, os assuntos pessoais e pertinentes de cada indivíduo na rede, suas idéias, opiniões, contribuições, discussões e por aí vai. Tenha toda a certeza, do jeito que as grandes empresas e seus ‘conchavos’ políticos lutam para isso, esta questão é mais perigosa do que podemos imaginar. Pois, uma vez que a sociabilidade humana tendo mudado com o advento da internet, seu controle e gerenciamento por órgãos inteiramente parciais e com anseios reais ainda desconhecidos, corremos o sério risco do aprisionamento das idéias individuais e anônimas.

Ou seja, já iremos visualizar o fim das redes sociais ou o princípio da morte das mesmas. Deixando mais claro, elas serão as primeiras a serem atingidas em cheio com as variadas formas de controle dos diversos países. Tópicos de discussões e posts com dicas e reflexões poderão sofrer sanções absurdas caso sejam interpretados como abusivos e contra as diretrizes de controle estabelecidas.

Isto, não é nem a ponta do ‘iceberg’ do problema, se aprofundarmos nesta reflexão chegaremos a visualizações catastróficas e insanas ao todo.

Aproveito para fazer uso de uma citação do autor Thomas Jefferson, onde ele dizia que “uma idéia é como uma chama de uma vela, quando você acende outra vela você não perdeu a chama”. Como proibir downloads e uploads, isto é, a comutação dos dados na rede? Não me resta nenhuma dúvida quanto ao absurdo que estou presenciando ao mesmo tempo, em que quase não vejo praticamente nenhum ‘estardalhaço’ social contra este levante horroroso.

Tenho absoluta certeza, que não será um medíocre post como este que escrevo, o suficiente para mudar algo, porém, é uma das poucas coisas que ainda me resta para tentar desesperadamente ‘acordar’ os que dormem. E ver se ao menos tenho a felicidade de ver os outros milhares de blogs começarem um levante mundial para esta reflexão. Peço perdão aos que se sentirem ofendidos, pois, logicamente não sou o primeiro a falar disto, ainda bem. Alguns poucos nobres pensadores também já começaram discussões em prol desta vital causa para o desenvolvimento da humanidade.

Antes que um dia nos barrem, peço a todos que lutem por este ideal.

“Não a sociedade do controle”.






0713

Wednesday 15 October 2008

#1 Comutação Verbal – Parte II: "Nossos dados estão bem guardados digitalmente?"




Leia a primeira parte deste post aqui:


(por Bruno Rodrigues)


• Não sabemos o que é Conhecimento

A produção de Conhecimento ainda vive seus primeiros momentos. De que serve uma 'teia' de informações se o que fazemos é apenas consultá-las, como em um grande arquivo?

Poucos são os que retornam à web para registrar a modificação que ela fizeram em suas vidas, seja em um fato corriqueiro do dia-a-dia ou em uma guinada de vida. Ou seja, a participação do cidadão comum ainda é pouca como a vemos hoje; não é subindo vídeos pessoais para a Rede, criando galerias de fotos ou ajudando a pautar ou comentar matérias jornalísticas que tornaremos a internet em algo realmente 'orgânico'.

Talvez a grande lição desta discussão esteja em perceber que a 'teia' de verdade está em nós, no Conhecimento que produzimos a cada Informação que colhemos, nas experiências que vivemos e trocamos, no que de transformador há no Saber - a saída está em cada uma de nossas mentes, portanto.

Tomara que ainda tenhamos tempo para aprender com o que construímos e notar que utilizar a nós mesmos como o maior repositório de Conteúdo que a Humanidade, em qualquer tempo, poderia sonhar, é a saída para o futuro e a Informação Sustentável.


Bruno Rodrigues:
Especialista em Informação para a Mídia Digital
Autor de 'Webwriting - Redação & Informação para a Web'
Coordenador da Pós-Graduação 'Gestão em Marketing Digital'(DIG 1) das Faculdades Integradas Hélio Alonso (RJ)
http://bruno-rodrigues.blog.uol.com.br/
http://www.twitter.com/brunorodrigues






Na próxima semana:
É a vez de conferirmos as observações do professor Sérgio Amadeu no Comutação Verbal.













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Monday 13 October 2008

Já estão abertas as inscrições do Campus Party 2009.


Foto: As milhares de máquinas na Bienal do Ibirapuera este ano.

Como não lembrar dos ótimos momentos que tive ao participar do Campus Party 2008 em fevereiro deste mesmo ano, além das ótimas palestras foi maravilhoso as diversas oportunidades de networking que o evento propiciou. Fazendo com que alguns se tornassem grandes amigos depois, entre “#nobs” e eventos relacionados a blogosfera brasileira na cidade de São Paulo.

Bem, não precisa nem dizer, mas já dizendo, recomendo o evento para todos os aficionados por tecnologia e principalmente uma banda de qualidade, que na edição 2009 será de 10GB segundo os realizadores do evento. Ora, nada mal, pois, na primeira edição no Brasil, eu pude desfrutar com os demais uma conexão de 5GB, infelizmente chega ser espantoso se compararmos com a ridícula e cara banda oferecida no País.

Na ocasião estive postando direto do evento, acompanhando diversas palestras e trazendo informações frescas da fonte, foi sem dúvida, uma experiência única, ao qual devo repetir o feito em janeiro do próximo ano.




Foto: Willpubli postando direto do evento, by Frederico Mendes.

Fica a dica, aproveite logo, as inscrições para o Campus Party 2009 já estão abertas. Será em São Paulo, de 19 a 25 de janeiro, no espaço Imigrantes (onde teve a Bienal do Livro).

Para ler as postagens antigas clique aqui.




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Wednesday 8 October 2008

Estréia: Comutação Verbal - "Nossos dados estão bem guardados digitalmente?"



Olá, este é o nosso primeiro quadro do bloco “Comutação Verbal”. Onde tenho o grande prazer de discutir os assuntos relacionados ao Cibermundo com a opinião de vários profissionais e mestres brasileiros que estão atualmente no País ou fora dele. Quero desde já agradecer aos diversos convidados que gentilmente aceitaram o convite de exporem suas opiniões nesta blogosfera. E o resultado disto tudo, será as várias reflexões sobre os mais diversos temas do mundo digital. E para começar bem o bloco, a estréia será com a participação de Bruno Rodrigues (Especialista em Informação para a Mídia Digital) e Sérgio Amadeu (Ativista do Software Livre). Tenham todos uma boa leitura, lembrando que ao todo serão quatro postagens, sendo uma por semana. Até a próxima.


(por Bruno Rodrigues)

Podemos confiar tanto na internet?

Estamos colocando na Rede tudo o que produzimos durante milênios como forma de armazenamento, concentração do saber e facilidade de acesso ou a aceitamos como um real ciberespaço, como ele estivesse ali sempre, como nossa própria atmosfera? Se nem nela confiamos mais, e há décadas lutamos com fervor para perpetuar o ar que respiramos, o que dizer do que pensamos, produzimos e registramos? Há ingenuidade em nossa atitude, sim. É preciso que tentemos pressentir de onde virá o perigo, por mais science fiction que pareça.

Há alguns pontos a observar, portanto:

• Sofremos da Síndrome do Século XX

É bom apresentá-la: a imensa maioria dos que vivem neste início de século é filha do século XX e, portanto, confia em excesso em si mesma. Vivemos duas grandes guerras como jamais o mundo vira. Assistimos, maravilhados, a tecnologia levar o homem à Lua e criar o microcomputador. No apagar dasluzes, já éramos amantes da internet e escravos do celular. Tínhamos nossos defeitos, mas quem superaria o século da penicilina? Somos produto da Era que se achou o ápice da evolução, aquela que apontava para o futuro como uma conseqüência do que já foi feito, apenas. Será? Veio o 11 de Setembro e ficamos quase isolados, a internet a cambalear. A barbárie está a 300 anos daqui, ou basta um ruído no tempo para os anos que faltam ser contados nos dedos?

• Não sabemos armazenar Conteúdo

A internet me parece algo frágil, o Saber da Humanidade sendo fragilmente, perfeita como alvo. Mesmo sabendo da capacidade regeneração que tem a informação posta na Rede - se um computador some daqui, há outro acolá para acessá-la, e multiplique esta ação por milhões, em caso de perigo -, ainda assim contamos com a energia elétrica. A web é o primeiro repositório de informações onde sua permanência depende de um fator externo, ao mesmo tempo responsável por sua existência e seu extermínio. Fosse assim com o papel, ainda estaríamos na Pré-História.


Bruno Rodrigues:
Especialista em Informação para a Mídia Digital
Autor de 'Webwriting - Redação & Informação para a Web'
Coordenador da Pós-Graduação 'Gestão em Marketing Digital'(DIG 1) das Faculdades Integradas Hélio Alonso (RJ)
bruno-rodrigues.blog.uol.com.br
www.twitter.com/brunorodrigues






Continua...













0713

Wednesday 1 October 2008

O fim do Wi e do Fi se aprovado o projeto Azeredo.



Como imaginar que alguns “abestalhados” pensem vinte e quatro horas no domínio da web e da internet? Tentar compreender tamanha aberração me parece um tanto quanto difícil, exigindo muito mais da minha capacidade de raciocínio além do esperado, disto tenho certeza. Vejamos, enquanto alguns jornalistas brasileiros, entre eles, os principais jornais da atualidade, hesitam em ler e compreender de fato o projeto de controle do senador Azeredo, gerando uma possível ‘mídia’ contraditória e errônea, isto é, exaltando o esdrúxulo projeto como defensor da não pedofilia, onde sequer é citado o termo dentro do projeto, “Eles” não se depararam com o absurdo em que estamos sujeito a sermos condenados se for aprovado o mesmo.

Ora, uma vez aprovado, uma série de hábitos comuns hoje em dia, por exemplo, ouvir músicas em seu MP3 será algo já considerado infrator e caberão as severas punições previstas nos artigos, entre elas a reclusão (cadeião mesmo) de um a três anos.

Também será o fim do anonimato na rede, cabendo aos provedores de acesso identificar os usuários, com nomes e IPs de acesso, como também guardar todos os seus rastros por até três anos.

Teremos também a proibição e o fim de vez das transferências de arquivos através do BitTorrent entre outros similares, o fim das redes abertas em bares, por exemplo, onde caso não seja identificado quem foi o usuário que promoveu o acesso a rede de alguns desses pontos, ocorrerá sanções legais ao dono do estabelecimento.

Contrariando totalmente o princípio lógico da internet, onde “sua arquitetura garante o anonimato, a privacidade e a liberdade de conteúdo”.

Para se ter uma idéia da complexidade do que estou falando, observe com atenção os principais artigos (do mal) intrínsecos nas linhas obscuras redigidas pelo senador. Lembrando que ele está seguindo totalmente a estupidez do projeto Sarkozy na França. Preste bem atenção, nos pontos do projeto aqui.

Agora para compreender melhor, leia o artigo dos mestres “André Lemos, Prof. Associado da Faculdade de Comunicação da UFBA, Pesquisador 1 do CNPq.,Sérgio Amadeu da Silveira, Prof. do Mestrado da Faculdade Cásper Líbero, ativista do software livre e João Carlos Rebello Caribé, Publicitário e Consultor de Negócios em Midias Sociais”, visite o link aqui.

Caso você ainda tenha alguma dificulade em compreender os principais pontos deste projeto, envie suas dúvidas para o email desta blogosfera, informado no campo “about me”. Aproveito para também informar que este tema ainda contará com outros posts complementares até o fim de ano.

No mais, pela liberdade de expressão e cidadania, declare o seu voto contra este projeto assinando o abaixo-assinado virtual neste link, antes que “Eles” também possam tentar de alguma maneira coibir o seu e o direito de todos.




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