Monday 29 September 2008

Estréia: Comutação Verbal, coming soon!








Eles irão falar sobre os desafios do cibermundo, dizer o que pensam e tudo que não esperam acontecer. Comutação verbal, entende?







o resto é ...

Thursday 25 September 2008

Publicidade do Setor Público já corresponde a 30% do faturamento das agências.



Estamos vivenciando desde dois mil um aumento do investimento público nas ações de propaganda. Realmente os Governos Federais, Estaduais e Municipais começaram a utilizar e muito estas ações, principalmente na TV e Rádio, porém, os meios digitais já entraram na somatória dos recursos, por exemplo, a primeira campanha inteiramente digital do Governo Federal noticiada aqui neste ano. O fato é que o mercado publicitário nunca faturou tanto com “Eles” os políticos, a ponto de levar vários publicitários a se especializarem em propaganda política, seja ela eleitoral ou de obras governamentais.

Para se ter uma idéia nos últimos doze meses, foram abertas duas mil licitações para o setor público, correspondendo a trinta porcento das receitas da propaganda brasileira, segundo a Fenapro (Federação Nacional das Agências de Propaganda).

Outro detalhe importante destacado pela federação foi à mudança no perfil dos anunciantes públicos, isto é, antes a grande a maioria das ações eram feitas para a esfera federal, de alguns anos para cá, houve um aumento considerável da participação das prefeituras, incluindo câmera de vereadores, tribunais de contas e assembléias legislativas que até então, não contratavam este tipo de serviço.

Ainda segundo o presidente da federação, Ricardo Nabhan deixou claro que isto só foi possível depois do estimulo e das reuniões promovidas pelo sindicato das agências (Sinapros) em todo o país.

O único problema na minha opinião, haja visto os inúmeros escândalos nos últimos anos envolvendo agências de publicidade e órgãos públicos, é saber como anda a fiscalização nesses processos. Uma vez que, ainda não temos os mesmos até onde sei, ‘às claras’, umas das possíveis opções de acompanhar os passos do governo é através do site “Transparência Brasil”.

No entanto, como já fora deixado claro pela organização do portal, muitos dados ainda são negados pelo governo, evitando assim uma maior apuração destes.

Se por um lado o setor publicitário comemora os últimos resultados, a quem reclame dos enormes gastos políticos com tais ações, fica aí a sua reflexão, qual deve ser o seu real ponto de vista, quero dizer, deve ser na ótica profissional ou como cidadão?

Não me compreenda mal, mas apenas para fechar este post, você já deve ter ouvido este velho jargão popular, “Há males que vem para o bem”. Entenda como preferir, citei-o apenas como elo nesta reflexão.




0713

Tuesday 23 September 2008

Pesquisa monitora preferência universitária em São Paulo.



Faz todo o sentido que um dos posts bem visitados desta blogosfera venha ser  o que fala da “comunicação com jovens” postado em outubro de 2007, na ocasião abordei um estudo sobre tendências feito pela Editora Abril. Realmente desde que este público começou a ditar as regras muita coisa mudou, inclusive o anseio do mercado em entender e compreender as necessidades e gostos mercadológicos dos jovens. Na semana passada mais um estudo nesta mesma esfera foi realizado pelo Ibope Inteligência a pedido da revista Offline, da Editora Novo Meio, este estudo foi divulgado no jornal impresso Propmark, e aproveito para compartilhá-lo aqui.

Toda a amostragem foi colhida com cerca de trezentos e cinqüenta alunos de trinta e cinco Instituições de Ensino da capital paulista, entre a faixa etária de 18 e 27 anos.

O estudo revelou alguns pontos intrigantes, confesso que algumas escolhas apontadas pelos entrevistados, lembrando que a abordagem foi inteiramente espontânea, contabilizando quatorze mil dados, segundo informou o gerente de atendimento e planejamento do Ibope Inteligência, Marcelo Castilho, me deixaram realmente perplexo, como por exemplo, o energético que liderou a preferência dos universitários paulistanos.

Outro ponto em questão foi o da cerveja, cotada como bebida preferida deste público, a Skol não liderou a preferência na pesquisa, aparecendo em terceiro lugar, vindo atrás de Brahma e Original. Confesso que também fiquei surpreso.

Bem, achei melhor colocar os dados que foram divulgados no jornal PropMark nesta lista a baixo:

Sites:
Google – Orkut - UOL

TV Aberta:
Cultura – Globo - Record

TV por Assinatura:
Discovery – HBO - Warner

Operadora de TV
Net – SKY - TVA

Rádio:
Jovem Pan - Kiss FM - Nova Brasil FM

Comércio eletrônico:
Americanas.com - Mercado Livre - Submarino

Portais
Globo.com – Terra - UOL

Refrigerantes
Coca-Cola – Fanta - Guaraná Antarctica

Energéticos:
Burn - Flash Power - Red Bull

Cervejas:
Brahma – Original - Skol

Bebidas saudáveis:
Ades - Del Valle - Mate Leão

Destilados
Absolut - Johnny Walker - Smirnoff

Carros:
Civic(Honda) – Corsa(GM) – Gol(Volkswagen) – Peugeot – Stilo (Fiat)

Motocicleta:
Harley-Davidson – Honda – Yamaha

Som automotivo:
Kenwood – Pioneer – Sony

Artigos esportivos:
Adidas – Nike – Puma

Roupas:
Adidas – Hering – TNG – Zara

Roupa íntima:
De Millus – Hope – Lupo – Mash – Valisère – Zorba

Jeans:
Levi’s – M Officer – TNG

Tênis:
Adidas – All Star – Nike

Óculos de sol:
Oakley – Rayban – Chili Beans

Cosméticos:
Avon – Boticário – Natura

Preservativos:
Jontex – Olla – Preserv

Televisores:
LG – Philips – Sony

Computadores:
Dell – HP – LG

Celular:
Motorola – Nokia – Sony Ericsson

Operadoras:
Claro - Tim – Vivo

Finanças:
Bradesco – Itaú – Real

Cartões de crédito:
American Express – Máster Card - Visa


No mais, se você está planejando ou desenvolvendo uma ação específica para este público é prudente se antenar nas dicas.




0713

Friday 19 September 2008

Falta de atenção no trabalho é culpa da Web?



Essa questão atinge em cheio diversas pessoas, sejam elas o empregador ou o empregado. O que, aliás, tem sido uma queixa bastante comum nos dias atuais principalmente quando os colaboradores têm acesso à internet. Eu mesmo já pude presenciar comentários bizarros em que se justificava o atraso no ritmo de trabalho mero e exclusivamente por culpa do acesso a web. Bem, o que não é verdade, pois, ter acesso a web, serviços de messenger entre outros, não pode a meu ver, ser julgado como o grande problema na falta de atenção dos colaboradores de qualquer empresa, inclusive onde trabalho, não que esta situação ocorra por lá, ainda bem, mas o que é de fato então?

Vejamos, no nosso dia-a-dia milhares de informações são expostas, não me lembro exatamente quem foi o responsável pelo estudo que comprovava ser aproximadamente cinco mil informações diárias exibidas para cada um de um nós no decorrer do dia. Onde, milhares sequer ficaram realmente gravadas em nossa mente, já outras não só ficaram como também foram decodificadas e estarão permanentemente inseridas em nosso “disco rígido cerebral”.

O fato, é que impulsivamente dividimos a atenção das nossas tarefas com milhares de outras coisas, e o pior, com a tecnologia da informação atrelada a velocidade da mesma após o fim dos suportes, ficamos a mercê de tentarmos abraçar todo o conteúdo que nos interessa em um dia, uma hora, um navegador, enfim, tudo que nos possibilita acesso as mesmas.

Gerando uma espécie de necessidade mental, física e profissional diariamente, o único problema na minha opinião e que talvez venha explicar as queixas dos empregadores, é que ao passo em que as informações estão chegando cada vez mais rápidos e por múltiplos meios, nossa mente ainda continua ‘estagnada’ em um mesmo compasso como também na mesma base de processamento.

Isto quer dizer, que estamos sendo bombardeados por uma estrondosa ‘massa’ de conteúdo em uma mesma mente, com a mesma memória e velocidade de raciocínio.

A internet comunica sim, as coisas que que antes não eram comunicadas, porém, vivenciamos hoje uma certa escassez da atenção a ponto de classificarmos a existência de um déficit de reflexão.

O que possa sugerir, se olharmos pelo seguinte ponto de vista dos milhares de conteúdos que nos chegam, não existe tempo suficiente de atenção. Somados as cargas dos trabalhos, a nova relação entre os ‘interagentes’ foi fundamental para os diversos serviços agilizadores que indexam e desenvolvem mais conteúdos, como o Google por exemplo.

Fomentar essa discussão é algo necessário para todos nós, afinal, você concorda que ‘a técnica não é suficiente para mudar a comunicação na sociedade’, como já disse Dominique Wotton, ou que a comunicação apenas atravessou o estágio da face-a-face através das técnicas?

(...)




0713

Monday 15 September 2008

Uma viagem a Cuba em três post - Última Parte


Outdoor na estrada, a caminho da cidade de Cienfuegos em Cuba.
...

"As dicas"


Com tudo o que vivi e aprendi em Cuba, cheguei a algumas conclusões sobre o lugar. Com isso, fechei algumas dicas para quem está afim de seguir esses passos.

1. Não conte com cartão de crêdito. São pouquíssimos lugares que aceitam e o governo ainda cobra uma taxa absurda de 11% sobre o valor da compra. E, claro, American Express é banido na ilha.

2. Leve roupa velha para dar aos cubanos e doces e canetas para as crianças. Todo mundo vai pedir para você e isso ajuda a fazer amizades.

3. Fique em casa de cubano. Eles tem uma placa branca e azul na porta com os dizeres “Arrendador Divisa”. São totalmente legais, limpas, aconchegantes, todas em que ficamos tinham ar condicionado e muitas têm banheiro no próprio quarto. Pagamos de 15 a 25 pesos cubanos conversíveis (equivalente ao dólar), variando conforme a cidade. Vale a pena jantar nesses lugares.

4. A comida é ótima fora dos hotéis. E horrível neles.

5. Pechinche tudo o que você for comprar. Eles sempre abaixam o preço para você, normalmente até a metade inicial.

6. Feche o preço da corrida de taxi antes de entrar no carro. Sempre levando em conta o tópico 7. O povo que não trabalha com turismo é muito feliz e satisfeito, apesar de pobre. Já o que trabalha, ou seja, tem muito contato com turista, reclama muito, te ajuda muito e no final chora por gorjeta.

8. Saia do roteiro básico Havana-Varadero. A maioria dos turistas só vão a esses lugares e, me desculpe, isso não é Cuba. A Cuba verdadeira está nos outras cidades, na estrada, nas casas de cubanos, nos bares, nos restaurantes...

9. O mojito da Bodeguita Del Medio, o mais famoso de Cuba, é mais caro e não tem nada demais. Tome apenas um, só pra dizer que tomou. Já o daiquiri da Floridita, talvez o mais caro da cidade, realmente é o melhor.

10. A maioria da população é pobre, a classe media é bem achatada, mas não há miséria. Ninguém passa fome, não existe sem teto nem mendigo. E você pode conversar sobre tudo com qualquer pessoa. Todos são muito cultos e têm muita noção do que acontece no país deles e no resto do mundo.

11. Junho, julho e agosto são muito quentes. Mas o fim de ano é muito cheio de turistas – é a alta temporada. E outubro é a época dos furacões. RS... faça a sua escolha.

12. Não existe cerveja gelada em Cuba. Eles tentam, mas nunca conseguem gelar uma latinha.

13. Não há violência alguma no país. Caminhe e viaje tranqüilamente.


E boa viagem.





Daguito Rodrigues é formado em jornalismo e cinema e atualmente trabalha como redator publicitário na agência Salles Chemistri, em São Paulo no Brasil.








Agradecimentos a cordialidade dos relatos de Daguito nesta blogosfera.
0713


Estréia: Comutação Verbal, coming soon!







Eles irão falar sobre os desafios do cibermundo, dizer o que pensam e tudo que não esperam acontecer. Comutação verbal, entende?






o resto é ...

Thursday 11 September 2008

O domínio da Web virou uma questão mundial.



Como imaginar que algo que já fora desprezado por inúmeras empresas no inicio da sua abertura pública, poderia se tornar alvo de tanta especulação e interesse das maiores empresas de telecomunicações e governos de todo o mundo. A busca pelo domínio parcial ou total da Web vem atingindo em cheio diversos direitos, entre eles o primordial “Liberdade de Expressão”, como se já não bastasse, governantes da Europa buscam ao todo o custo o controle da Web, bem-vindo a era da “Controlalização Virtual” mesmo não havendo a existência real deste termo, mas ele define bem o atual cenário.

Em todo o mundo, nunca se fora tão discutido os rumos da Web, como já previa no passado alguns estudiosos, no qual discutiam suas observações distintas sobre a Web x Internet, ou vice-versa, nomes como Lawrence Lessig, Yochai Benkler, Manuel Castells e outros.

Hoje estamos vendo que a questão não é apenas política, muito menos só comercial, trata-se do rumo da sociabilidade humana intrínseca a digitalização dos meios. Ora, como encarar o governo francês proibindo com leis específicas o Peer to Peer (P2P), a Alemanha com proibições banais com alguns sites, a China com seu mega filtro territorial, uma espécie de “firewall” governamental que barra os conteúdos que “ELES” acham desnecessários a população daquele país. A própria Inglaterra, que atualmente é um dos países mais desenvolvidos digitalmente já planejando meios de controle na web.

Enquanto isso, os E.U.A não querem abrir mão da idéia bizarra de serem os reais “donos da internet”, vejamos, tanto a internet como a web, foram e são ao longo destes anos de existência, frutos da colaboração participativa de inúmeros pensadores, tecnomeritocráticos, hackers, estudantes e empresas.

Ou seja, não podemos nos calar diante das idéias esdrúxulas que assolam nossos dias, coincidentemente nesta mesma semana tivemos um episódio brasileiro, deixando claro a complexidade e abrangência da questão, onde fora tirado do ar o site “Twitter Brasil” (http://www.twitterbrasil.org/) por causa de uma decisão liminar emitida pelo Tribunal Regional Eleitoral do Ceará pedindo para que o blog fosse retirado. Tudo por causa de um erro, onde o magistrado entendeu que a criação de perfis no twitter por candidatos infligia as normas eleitorais. Bem, o blog já voltou depois do engano em relação o seviço de microbloging Twitter x Twitter Brasil, mas foi o suficiente para enaltecer tamanha bizarrice. Tudo isso sem falar do “maldito” projeto Azeredo.

Como também encarar um processo de TV Digital no país, onde grandes meios de comunicação, entre eles a Globo, exigem que os aparelhos saem de fábrica com um mecanismo chamado DRM, travando qualquer possibilidade de interação virtual no aparelho. Mais que um controle, é digamos, uma tranca grotesca indo totalmente contra os “princípios digitais”. Deixando claro, que a tal TV Digital tão comentada no País, trata-se apenas de um bom aparelho capaz de receber sinal digital, pois é, é para isso que eles estão lutando, resumindo, o controle total do seu aparelho.

Se olharmos através da Cibercultura, temos três características fundamentais para tal, são elas, “A liberação do pólo da emissão” (Emergência de novas vozes e discursos), “O principio de conexão em rede” (o verdadeiro computador é a rede) e “A reconfiguração de formatos midiáticos e práticas sociais” (a recombinação e práticas sociais).

Em nenhum deles vemos o controle parcial ou imparcial da web ou da internet, contrariando o grande movimento citado no inicio do post, a “Controlalização Virtual”, logicamente não posso sintetizar esta discussão neste singelo post, mas irei retornar esse tema nos próximos, deverei contar com a opinião de alguns entendidos da questão.

Fica exposta a minha preocupação, espero que a mesma possa ao menos servir de alerta para todos os leitores desta blogosfera. Até a próxima...




0713

Thursday 4 September 2008

Lançado o Google Chorme, o que vem depois?



O Google lançou oficialmente nesta semana o seu navegador próprio chamado de "Chorme". Para alegria de alguns e infelicidade de outros, fica cada vez mais claro as comentadas pretensões do Google. Com o lema "Don't be evil", ser ou não ser mau parece tão contraditório quanto os milhares de textos a favor ou contra o Google, mas afinal, onde isso irá chegar?

O que muitos acreditam, é o que podemos tratar como uma espécie de "Conspiração Googlestrósfica", se me permitem o uso deste termo, no filme "Master Plan" (masterplanthemovie.com) dirigido por Ozan Halici e Jurgem Mayer, inspirado no livro "Die Google Story", de David Vise e Mark Malseed, talvez poderemos entender melhor a complexidade da questão.

Não irei me aprofundar neste tema, mas o Google caminha para uma supremacia mais que estabelecida atualmente na Web e na Internet. Estruturando e fazendo um bom uso da sua mega super hiper base de dados, o cerco é grande e inteiramente estratégico. A busca pelo domínio de informações sobre os usuários e os aprimoramentos na mensuração dos dados conseguidos, dá à Incorporação, não somente uma valiosa moeda de mercado como também um perfil 'galáctico' de cada um de nós.

Ao mesmo tempo em que usamos bons produtos Google temos robôs varrendo nossos rastros na rede. Uma forma de cadeia da informação, bem catalogada, rica e ágil. Este sem dúvida é o universo a ser conquistado por eles. Não quero ser mais um, a escrever sobre teorias a respeito deles, falo apenas como um mero usuário antenado e ansioso por tentar compreender as diversas variações neste atual momento.

Levando em consideração é claro, toda movimentação histórica que antevêem esta tal “supremacia googleriana”. Não é realmente fácil compreender tamanho fenômeno, onde iremos chegar. Lembra-se do vídeo “Prometeus - The Media Revolution”, onde alguns ficam assustados e outros acreditam piamente no filme, publicitário ou não ele é extremamente intrigante.

A corrida do Google em diversas frentes nos remete a um preceder vago, onde as especulações soam aos milhares, mas ninguém ainda conseguiu deixar claro tamanha a periculosidade haja visto o seu potencial de armazenamento de dados mundiais.

Como se todo o escopo pessoal, o meu, o seu, o de todo mundo estivesse obscuramente sendo manipulado, estudado e porque não, estrategicamente direcionado para fins específicos.

Talvez este post tenha réplicas futuramente, tudo ainda é uma incógnita, apenas acredito que estou sendo vigiado por eles. Mas não se assuste, você também está, maquiavélico? Não sei, certeza mesmo só a incerteza disto tudo.



0713