Thursday, 29 May 2008

Saiu a primeira concorrência inteira digital do Governo Federal.



Finalmente posso dizer que o discurso realmente mudou, e não mais, ele está mudando. Tudo isto se deve a abertura da primeira concorrência digital proposta pelo governo, que contará com um budget de R$ 11,1 milhões para a agência digital que vencer a licitação.

A informação foi publicada na mídia, deixando claro que a
Secom (Secretária de Comunicação Social da Presidência da República) abriu o processo licitatório, onde o documento ainda deixa claro as atribuições do projeto e os resultados que devem ser estabelecidos.


O melhor de tudo isso, é que com certeza, este fato deixa claro que o governo, na figura das suas marcas da gestão pública esta vendo claramente a importância do meio digital. Assim, tudo indica, que novos e maiores investimentos serão empregados nos novos projetos.

A questão, porém, fica por conta das agências digitais ou as agências de publicidade que se arriscam em criar ‘braços’ digitais ou ainda departamentos meramente isolados. Pelo que observo, tais empreendimentos requerem de fato uma equipe digital. Isto é, uma agência que realmente ‘viva e respire’ o meio digital. Desta forma, não fazendo projetos sem um contexto adequado ao dias atuais.


Digo, pois já notei diversos trabalhos que me passou uma impressão de ‘frutos do acaso’ ou simples layouts bem feitos. Mas, pecando e muito na funcionalidade e objetividade esperada e adequada à ferramenta. E logicamente, em se tratando de sites para governo, a proposta toda é muito mais complexa do que se imagina.


Se observarmos o público-alvo e as diversas maneiras de acesso por todas as esferas da sociedade, estes projetos não só devem se enquadrar em um wireframe apuradíssimo como também, devem ser dosados na medida certa com as tecnologias utilizadas.


Já o lado bom da história, é poder afirmar que as coisas já mudaram sim. E o bacana disto tudo, é o governo brasileiro adiantando, ou melhor, se familiarizando com a esfera digital. Na seqüência, os novos trabalhos digitais para as marcas da gestão pública, estarão abrindo uma grande porta para os profissionais de mídia digital.


Vou torcer também, para que não aja a necessidade de CPIs em processos de licitações digitais. Parece um comentário tosco, mas não é difícil de acontecer por esses ares.




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