Olhe Quixote,
perdido alucinado.
Vou ao reinado,
num galope acolhedor.
Armadura guarnecida,
um embuste assustador.
Sou eu madame.
Roleta cinco,
sorte no cassino.
Aposte senhor,
não compre fichas.
Empresário ou presidente,
papai Noel não lembro.
É sem identidade.
Café fresco,
torradas e margarina.
Mas vinha de onde,
era da esquina.
Venho da estrada,
o sítio fica ali.
E o castelo?
Guarda real,
e as torres.
Você é louco,
parada de ônibus.
Sou rei insolente,
tenha modos.
É Alzheimer.
willians de abreu
Wednesday, 21 May 2008
Desabafos 59 – "Alzheimer"
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