Tuesday 29 April 2008

Desabafos 56 – “Apago as luzes para ver”



Com luzes apagadas,
posso sonhar.
Ver caminhando,
sentir você aqui.
Na loucura espacial,
há ternura em mim.
Sóbrio no fim.

É fechar os olhos,
deixar fluir.
Toque de mágica,
fada amante.
Não quero acordar,
deixando escapar.
Minha mente pensante.

Vivendo sozinho,
no real quem quiser.
Na escuridão,
acompanhado permaneço.
Envolvido nos braços,
fico protegido.
Não me deixe ver.

A luz acesa,
o fim da noite.
A sua despedida,
me causa agonia.
Anoiteça novamente,
preciso ter você.
Entrelaçada junto a mim.




willians de abreu

Monday 28 April 2008

Fale-me algo que não sei.



Pocha! Fale-me algo que não sei. Mude este maldito quadro, quebrado e sujo no canto da parede. Não me venha com um ‘blábláblá’ furado pobre infeliz, do tipo que não sabia ou pouco se fez. Chega no momento, me basta tanta tolice.

Que tão horrível, se tornou tenebrosa e fatigante. Diga-me, vamos lá, o que nunca ouvi. Não ouço há tempos nem como apenas sonhara. Será vicio ou podridão mesmo? Não, talvez deva ser síndrome do ‘cara-de-pau’. Porém, ouvir dizer que eles não mudam devido a natureza.

Fico me perguntando, se não mudam de assunto por algum motivo obscuro. Em casos que nos remetem um sumiço, pois, as vergonhas que temos são escondidas, mero fantoche ou mídia falida. Sei lá, o que sei não me surpreende. Pelo menos não me tem tirado mais o sono.

Bem, este cada vez vem sendo escasso. No duro do dia, a experiência de vida, ou tal contribuição fiscal federativa. Hipocrisia? Nem um pouco, é hábito apenas, e por comum promete permanecer assim.

E você ainda não me disse nada do que não sei. Mero escriba, copista ou apenas reciclagem das mesmas desculpas. Vejamos, chato assunto incomodo, de defesa rola a pizza. No fim de tarde, saber disso ou aquilo não faz diferença, se for na sexta a gente não trabalha. É o breve happy, ou hora da partilha, seja o que for, me fale o que ainda não sei.

Não me venha com esse maldito papo de política.




0713

Friday 25 April 2008

O momento é agora, anúncios de oportunidade.



‘Jogadinha’ manjada no meio publicitário, mas, quando bem feita, no mínimo rouba a cena chamando atenção, causando o impacto. Os anúncios de oportunidade parecem ser a ‘carta na manga’ dos publicitários antenados, ou seja, na prática os que madrugam e amanhecem nas agências.

Engraçado que as vezes acompanho algumas situações peculiares, por exemplo, o abalo recente na capital de São Paulo. O terremoto que estremeceu a cidade por alguns instantes, impulsionou alguns anúncios de momento. Entre eles, o da imagem de capa deste post, criado pelos nobres da ilustre Salles Chemistri, sob a batuta de Hugo Rodrigues (VP de Criação), Daguito Rodrigues (Redator), Helder Reche (Dir. de Arte) e Luciano Santos (Dir. de Arte). O anúncio foi veiculado no jornal do Estado um dia após o ocorrido. Por ser página dupla inteira, causou um tremendo impacto, pois, os textos foram distorcidos propositalmente, simulando a idéia do tremor.

Também nesta semana, o Greenpeace, que vem utilizando muito os meios de mídia social, como, por exemplo, o Youtube e algumas redes sociais digitais, não perdeu tempo. Publicou em seu canal no portal de vídeos, o que chamo de ‘vídeo de oportunidade’. Sim, justamente pelo seguinte motivo, enquanto a Dove havia lançado a quase um mês atrás um novo vídeo no portal, destacando uma criança como protagonista no seu comercial. O Greenpeace, ‘contratacou’ com a mesma moeda, isto é, também usou uma criança em um vídeo no mesmo portal, repudiando a extração do óleo de palmeira na Indonésia. Utilizado na produção dos produtos da marca Dove.

Com uma trilha muito impactante, o filme choca em cheio a imagem da marca. Tanto que alguns já foram até retirados do ar, basta saber se fora ocasionado devido alguma sanção contra a publicação do vídeo no portal.

Ainda no tema, os dois exemplos foram citados em cima da ótica da oportunidade. Vale lembrar, que não basta apenas aproveitar a mídia espontânea, gerada em manchetes de momento. Um bom anúncio provoca, instiga e até mesmo, irrita algumas vezes. No entanto, prende a atenção do público, e se veiculado na mídia certa, com toda a certeza terá um bom alcance.

Por último, fique com mais um exemplo, o nobre Cardoso, não poupou nem mesmo o pobre padre desaparecido. E para minha surpresa, mesmo acompanhando o Cardoso já de alguma data, digamos, ele criou um teaser, onde dizia em um blog post, sobre a entrada de mais um brasileiro no seriado de Lost. Mas, finalizou o mesmo, dizendo que precisava “encontrá-lo pessoalmente para parabeniza-lo”.

Imagine você, no outro dia estava criado o blog “padrebaloeiro”, isto mesmo, o padre que sumiu após iniciar um vôo preso a mil balões de festa, já tem o seu blog e pelo que demonstra, já tem uma grande notoriedade na internet. Onde ele, o desaparecido, supostamente encontra-se neste momento na ilha do seriado.

Aproveitamento? Não, eu digo visão de oportunidade!





0713

Thursday 24 April 2008

Desabafos 55 – “O lixo que sufoca a cidade”



Sujeira,
imundice.
É estupidez,
sem-vergonhice.
Sujeito ignorante,
tremendo arredio.
Esdrúxulo meio fio.

Mal educado,
inconsciente.
Sem percepção,
maldito preguiçoso.
Sem classe,
esculacha sarjeta.
Seu lixo empreita.

Não vê,
o cesto ali.
É cego,
visão infeliz.
Anda e suja,
suja e anda.
Feitio podridão.

Acorda,
o mundo pede.
Lixão que fede.
Humano hostil.
Seu lixo fere,
cidade morta.
Sufoca a vida.



willians de abreu

Tuesday 22 April 2008

Tenho o álcool, a faca e o queijo. Só me falta o suplente.



Nosso ‘amigo’ Lula vive em aparente mega astral. Com a indústria do álcool, ele aparece agora como palestrante do mundo melhor. Pregando aos quatros cantos, que o País poderá ensinar diversos paises a conservar o meio ambiente com técnicas brasileiras. Muito bem companheiro, e a Amazônia? A gente deve aprender a conservar com quem?

Bem, no país da dengue, sarampo, febre, fome, desinteria, sem falar na falta descarada de saneamento básico. Que de ‘básico’ já virou lenda em alguns lugares, estou assistindo o discurso lindo das ‘flores místicas’, perdoe-me a ironia, mas, ver o Lula falando em salvar o planeta.

Vejamos, o álcool ainda não é maioria no nosso próprio País. Interesses alheios, conclusão, álcool caro, e na maioria das vezes, ainda temos o problema da valorização da exportação do açúcar. O resultado, sempre vejo depois na bomba de combustível.

Em seguida, a ilustre Petrobrás com seus interesses de expansão, contradizendo muitas vezes sua política de preservação. Não é a toa que no último mês, teve duas campanhas publicitárias rejeitadas pelo CONAR. Parece que a mesma não pode usar o conceito de que “está no meio ambiente sem ser notada”, e o biocombustível, pelo jeito também não é BIO.

Polêmica? Estou sendo contra, não é isso, a questão é que ironicamente estamos posando de ‘mocinhos’, sem ao menos consertar a nossa ‘própria’ casa. Pintar um cenário do álcool com alegria, vida e preservação, não me parece muito correto.

Enquanto isso, o desmatamento amazônico continua, doenças empíricas assustam a população, e os ‘bolsões miséria’ sufocam o já abarrotado orçamento previdenciário do País.

E o suplente do companheiro, é tanto dossiê pra cá e pra lá, que a comédia muda de elenco constantemente. O dia-a-dia, onde a mídia ‘esfola’ o acontecimento da morte de uma criança, me lembra ainda que erroneamente a imagem do ‘pão e circo’.

Como sempre, nós brasileiros, nos esquecemos de tudo. Ou melhor, de absurdo virou comum, e de comum, nos remete a não mudar. Aliás, é dia de jogo, vai ter clássico, se dane a política. Eu sou brasileiro, com muito orgulho, como muito amor, assim dizia a canção. Eu me pergunto, será?





0713

Thursday 17 April 2008

Design é para maluco ou malucos são os designers?



Impressionante como já ouvi gente falando isso e aquilo dos ‘pobres’ designers. Coisas do tipo, “...esse cara é um maluco”, “Deus, eles chamam isso de arte?”, “...você designer, deve ser um louco”, “...af, design gráfico é um nome estranho”. Bem, blábláblá e por aí vai, são tantos adjetivos que daria um post só deles.

Quando paro para conversar com alguns amigos, se forem os do “clube de esquina”, (rs) digo os amigos de profissão, a conversa fluí naturalmente, falar sobre arte, idéias ‘bizarras’, movimento, articulações e suas formas soam muito bem. Mas, ao estar com um amigo advogado, por exemplo, a conversa muda.

Pode parecer óbvio, pois, ele logicamente não entende do assunto e de fato acaba achando estranho. Não vejo nada de ruim nisto, afinal, eu também não sou tão familiarizado com o ‘mundo’ dos advogados.

Agora vejamos, existem pessoas que abominam terrivelmente os nobres profissionais do design, e que se aborrecem com trabalhos do ‘alucinado’ David Carson, detestam Neville Brody e tantos outros. O pior, não é deixar de se interessar por eles, o maior problema, é criticar obras sem ao mínimo deterem algum conhecimento.

A frieza e a falta de sensibilidade, fazem com que diversas pessoas olhem para as artes, em seguida as mesmas começam a denegri-las impiedosamente. Ora, tente imaginar um mundo sem formas, sendo mais objetivo, sem a presença dos caros designers. Pronto, visualize o caos.

Tenha certeza, que estou falando algo sem exagero algum, trata-se de uma reflexão muito verdadeira se você olhar do ponto de vista da necessidade de cada profissional no seu espaço. Independentemente do seu afago ou não, eles se fazem necessários.

Na questão em especial, os designers são extremamente importantes para o posicionamento e formação de tudo ao nosso redor. Viver este sentimento, com o carisma e apreço que este legado merece, não é mesmo para qualquer um. Digo com sinceridade, busco a cada dia entender com absoluta clareza este ponto de vista, procurando ao menos estar próximo dos grandes profissionais que já existiram ou os poucos que ainda restam.

No final, design definitivamente não é coisa de maluco, tentar ser um sem ter o dom começa a ser.





0713

Wednesday 16 April 2008

Desabafos 54 – “O febril”



É tremedeira,
uma inquietação.
Alucinado,
soando frio.
No delírio,
um pasmado.
Apenas febril.

Dor incessante,
esta fraqueza.
Noite longa,
com tristeza.
Enfermidade,
que me cerca.
Rodopia toda mesa.

A tontura,
mal estar.
É fatigante,
esmorece.
Desfalecido,
sem forças.
Um suspiro.

Doente solitário,
desguarnecido.
No quarto,
vela a cama.
Ouça o gemido,
encoberto agasalhado.
Madrugada de febril.




willians de abreu

Tuesday 15 April 2008

É hábito ou costume?



Era uma vez, um reinado onde todos brincavam de fazer coisas erradas. O verdadeiro passa-tempo, destruir, roubar, corromper, enganar, era mesmo uma festa. Todos viviam felizes, na terrinha do nunca, no palácio de Brasília.

O impressionante por ali, era que aparentemente eles eram felizes. Divertiam-se com suas cretinices e adoravam sacanear os plebeus. Como se tivessem nascido para aquilo, os nobres do reinado, apareciam nas tribunas e discursavam suas ‘gabiléias’ orquestradas por falas fajutas.

Os miseráveis plebeus batiam palmas e sorriam ao receber o indulto do rei. Uma espécie de bolsa miséria, distribuído entre os povos.

Sacanas e ordinários conviviam juntos, tinham o passe-livre do rei, podiam praticar maldades, entre elas, super faturar as obras e fraudar as licitações.

O rei por sua vez, explorava impiedosamente o povo, em uma prova de cordialidade com os seus, distribuía cartões do reinado aos servos da primeira classe e aos nobres. Estes cartões bancavam a banca rota os gastos e mazelas descabidas da corte, e seu custeio vinham da exploração do povo. Essa era a civilização do faz de conta.

Por fim, este conto só nos deixa uma crucial incógnita, o que vivemos hoje no País é hábito ou costume?






0713

Friday 11 April 2008

O ‘humor’ passageiro da marca pode se tornar eterno com o design?



Como disse Fred Gelli no Blue Bus esta semana, onde se referia que o design tem o “... compromisso com a inspiração que vem da alma das marcas e não de seu humor passageiro”. Bem, foi muito feliz esse comentário, pois, se olharmos a nossa volta, temos inúmeras sensações provocadas pelo uso e não uso do design.

As coisas são na maioria das vezes, ou melhor, sempre, na minha visão, um conjunto ‘atmosférico de sentimentos’ transmitido por um elo.

Neste caso, o elo ao qual me refiro é o design. Em outras palavras, a cor da parede, o formato da mesa, a interface dos objetos digitais ou físicos, cadeiras, etc... Até mesmo, o corpo humano, depende necessariamente do design.

Você pode muito bem não concordar com este ponto de vista, porém, não pode discordar que sua percepção reflete certos valores sobre isso ou aquilo. Como já dito em outro blog post, sensações são responsáveis por contentamento ou aversão a algo.

Isto não é diferente com as marcas, como comunicador, as vezes paro em alguns locais e fico observando o tratamento dos presentes no ambiente em relação as marcas. Sempre estou com meu bloco de anotações, sem dúvida, já ouvi e anotei muitos comentários ‘bizarros’ e interessantes nas diversas vezes.

Infelizmente, ainda existe nobres colegas de profissão pensando como no tempo do ‘controle total’, onde não se importava muito com as sensações e interações do público com a marca. Costumo chamar ironicamente de a ‘Era do manda quem pode, obedece quem tem juízo’. Ou seja, vamos fazer isso e ponto final. Felizmente essa prática mudou e esta em constante aperfeiçoamento, onde estão buscando mecanismos capazes de fazer com que as marcas ganham vida na posse do nicho.

Subestimar a atribuição de um bom design, sendo que deixo claro, não estou falando simplesmente de criação e layout, mas se pode compreender, a evidência é a soma das sensações e o direcionamento no conjunto da obra toda.

Ignorar uma das partes, a meu ver, é sufocar as funções vitais da marca neste novo modelo de mercado. Eternize sua marca, reciclando-a no cenário onde, a presença da mesma está nas mãos do público. Use a cabeça, tenha sempre um bom design.




0713

Tuesday 8 April 2008

Desabafos 53 – “Câncer Maldito”



Destrutivo maldito,
carnívoro insaciável.
Asqueroso infeliz,
maléfico corrói.
Aniquila sem pena,
é triste ruim.
Um ente desfalecido.

Que luta,
busca viver.
Na esperança,
acordar bem.
Vem à noite,
o desespero.
Não há cura.

Você ainda linda,
esqueça o cabelo.
Preserve seu sorriso,
ignore as marcas.
Vença a tristeza,
dores que te cercam.
Mantenha vivo o sorriso.

Seu tesouro,
em outro lugar.
Longe do desânimo,
desta maldade.
Lembre-se de mim,
aperte a minha mão.
Descanse na imensidão.




willians de abreu

Monday 7 April 2008

Solidariedade carioca, meu nome não é governo.



Oh povos insanos, miseráveis e doentes. Suplicam o socorro, atrapalham às vezes, pesando no processo como um todo. Infelizes, aglutinadores de problemas. Oh maldita fala eleitoreira.

Que barbárie é esta? Um estado esquecido pelo ‘ESTADO’. Parecendo sofrer por todos os lados. É conversa batida sim. Chata por sinal, e irritante também. Ora, falar de problemas cariocas, não remete a não ser pelo mesmo sentimento de descaso nacional.

Parece algo alarmante, mas, soa como comum aos ouvidos de todos, seja exclusiva visão, não acredito. Todos os dias, novos índices, novas crianças, somadas as vítimas. É dengue, e da ‘brava’.

São famílias, trabalhadores, desempregados, vagabundos, atletas, seja quem for. Estão com dengue, podem estar, ou com certeza serão os próximos. Papo infeliz, conversa de buteco, tem corrupção também.

Tem gente levando grana, faturados, robusto, é o esquema. O errado, sem dó, não existe pena. Na ambulância, no helicóptero, na máquina do barulho passa vila. Vem o problema, se tira voto, é eleição, traz dinheiro.

Acabar porque, para que, porque não... Aproveitando o momento, esclarecendo fatos, não sou seu amigo, e nem interessa vê-lo bem. No mínimo se enganou, e veio logo perguntar, olhe, escute bem essa resposta. ‘_solidariedade existe, meu nome não é governo’.






0713

Friday 4 April 2008

O giro do mercado e a comunicação 360º.



Ultimamente tenho observado por estes ares o que tem tirado o 'sono' das agências. Qual é o futuro da comunicação?

Uma questão extremamente difícil e completamente complexa. Em um cenário de incertezas, onde as mídias estão sofrendo ‘mutações’ constantes, uma vez, que a digitalização possibilitou a amplitude dos meios, transformando o mercado numa tremenda incógnita.

Surge a discussão da esfera 360º, onde interligar os meios, sejam eles off ou on, gerando uma "multidisciplinaridade" entre as mídias, começa a ser encarado como o novo dilema desta década.

Ora, até alguns poucos anos atrás, vimos o monopólio das gravadoras e seu lado esnobe com as novas bandas que necessitavam de um bom 'paitrocinio' para custear seus jabás e gravações. Com o advento da internet, não demorou muito para o 'castelo' cair. Se você se lembra, o napster revolucionou o mercado fonográfico cinco anos depois.

Para confirmar isto, basta apenas pesquisar, você terá o seguinte dado, o mercado da venda de músicas digitais cresceu mais de 200% nos últimos dois anos. E não se surpreenda, as principais marcas do segmento são iTunes em primeiro, e por incrível que pareça o Wallmart em segundo. Sim, a rede de supermercados.

Está vendo agora o tamanho da mudança no cenário, consegue visualizar o início e o fim do mesmo na era da nova comunicação 360º. Obviamente não. Até mesmo os 'dotados' do mercado não conseguem responder.

As agências e suas exaustivas reuniões quase diárias na discussão do que fazer atualmente, começa a deixar claro que a preocupação vai além de 'simples' relatórios e pesquisas de mercado.

A convergência das mídias está fazendo com que grupos como o Isobar (Inglaterra), que comprou a agência digital brasileira a Click em 2007, fechar o 'cerco' com a recém aquisição de um dos principais Bureaus de mídia digital, juntamente com talvez uma possível compra de uma outra brasileira, tudo isto, ainda em "off".

"Funil", talvez este seria o termo que podemos utilizar no atual momento mercadológico, ou seja, englobar os meios no perfil 360º, funilando as estratégias na busca de resultados não apenas quantitativos, mas, também qualitativos e de maneira específica.

Tente adivinhar a sacada ideal, e se torne o célebre do futuro, tenha certeza que isto, vai além de um bom feeling.




0713

Thursday 3 April 2008

Layouts customizados, a era dos templates.



Em pensar que há uma década atrás, vimos os mais variados exemplos bizarros de sites, wireframes perdidos, escala cromática não existia, e as primeiras mega braz super animações ‘sem pé e nem cabeça’. Salvo a época, pois, era o início das experiências dos dias atuais.

Não existia um padrão, e todos iam experimentando os mais diversos recursos que aprendiam, como se fosse realmente um ‘campo de experiência’ os websites eram ‘planejados’ e desenvolvidos por profissionais de TI.

Designers neste tempo ‘passavam’ longe, aliás, internet era coisa para alguns simples estudantes, como disse o ilustre Bill Gates em 1997. Isso, explica o tamanho do descaso, ou melhor, da falta de iniciativa em se aprimorar os layouts naquele momento.

Porém, as coisas recentemente mudaram, e como mudaram. A chamada ‘Era dos Templates’, ou o surgimento dos layouts padronizados em série, veio modificando todo o visual da internet, como também possibilitou as ferramentas para a criação de páginas por pessoas comuns, ou identificadas como não conhecedoras dos códigos de programação.

As chamadas Redes Sociais Digitais, deixa claro este processo, os usuários ou ‘residentes’ customizam suas páginas, limitados pelas aplicações e mashups disponíveis nestas redes.

Bem, é indispensável frisar a enorme importância do empreendimento do bom design. Ou seja, saber dosar a criação visual com a estruturação das informações na interface, possibilitando o fácil entendimento por parte dos usuários.

Para isso, fica imprescindível a boa relação do designer com a ‘turma’ de TI, responsável pela programação dos sites. Meros ‘protagonistas’ do trabalho, não podem trabalhar seus raciocínios e ações de forma independente.

Por fim, a correlação entre ambos denota o possível sucesso no resultado e adequação das ferramentas em um cenário cada vez mais fragmentado, e com pouco espaço para experiências desestruturadas.





0713

Tuesday 1 April 2008

Desabafos 52 – “Passos Paulistanos”



Passos acelerados,
corridos fumegantes.
Sopra puxa,
assopra o abafado.
Na estação,
no corrimão.
Sou eu articulado.

Cabeça erguida,
olhar infinito.
Lúcido ligado,
enobrece atenção.
Passagem desconhecido,
solitário na multidão.
Corre segue a fila.

Com licença,
trago a mochila.
Mera parada,
um cochilo.
Não durma não,
antenado sempre vindo.
Meu passo apertado.

Sobe a esquina,
prossegue escadaria.
O trem apita,
o metrô correndo.
É o seu dia,
todo o momento.
Passos paulistanos.



willians de abreu