Era uma vez, um reinado onde todos brincavam de fazer coisas erradas. O verdadeiro passa-tempo, destruir, roubar, corromper, enganar, era mesmo uma festa. Todos viviam felizes, na terrinha do nunca, no palácio de Brasília.
O impressionante por ali, era que aparentemente eles eram felizes. Divertiam-se com suas cretinices e adoravam sacanear os plebeus. Como se tivessem nascido para aquilo, os nobres do reinado, apareciam nas tribunas e discursavam suas ‘gabiléias’ orquestradas por falas fajutas.
Os miseráveis plebeus batiam palmas e sorriam ao receber o indulto do rei. Uma espécie de bolsa miséria, distribuído entre os povos.
Sacanas e ordinários conviviam juntos, tinham o passe-livre do rei, podiam praticar maldades, entre elas, super faturar as obras e fraudar as licitações.
O rei por sua vez, explorava impiedosamente o povo, em uma prova de cordialidade com os seus, distribuía cartões do reinado aos servos da primeira classe e aos nobres. Estes cartões bancavam a banca rota os gastos e mazelas descabidas da corte, e seu custeio vinham da exploração do povo. Essa era a civilização do faz de conta.
Por fim, este conto só nos deixa uma crucial incógnita, o que vivemos hoje no País é hábito ou costume?
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