Tuesday 29 September 2009

Tiago Yonamine conta como surgiu o twitter @trampos e suas experiências em mídias sociais digitais.


Imagem: Twitter @trampos (via twitter.com/trampos)



Em entrevista a blogosfera willpubli, Tiago Yonamine (sushi), criador do @trampos comentou sobre suas experiências em mídias sociais, seu primeiro contato com algumas ferramentas e como surgiu a idéia de anunciar vagas de emprego via twitter. Atualmente com mais de 12000 seguidores, o @trampos foi destaque em algumas revistas do meio eletrônico neste ano, se popularizando entre as empresas de comunicação digital.


No inicio.
“Comecei a me interessar pelas redes sociais quando a web 2.0 começou a refletir no cenário brasileiro de maneira considerável. Como designer, eu criava sites e a aparição e o volume de tráfego dos diversos sites de relacionamento me deixavam intrigado de como fazer comunicação nesses veículos. Quando entrei na Espalhe, uma agência de marketing de guerrilha que utiliza as redes sociais para potencializar o boca-a-boca, meu trabalho com esse assunto se intensificou e pude aprender bastante com os profissionais que lá trabalhavam e colocando a mão na massa.”

As primeiras experiências.
“Minhas experiências com redes sociais são estudos. Para mim, esses projetos são laboratórios do que se aplicar em projetos comerciais. Procuro temas que são de meu interesse pessoal para desenvolver em plataformas sociais e analiso como os usuários de nichos se comportam.”

O twitter.
“Descobri em maio de 2007. Como na maioria das redes sociais que conheço: fiz a minha conta, fucei, mas deixei abandonada até o final do ano. Não me chamou muito a atenção e convenhamos que o twitter é bem chato sem pessoas amigas para interagir. Entre o meu grupo de amigos ele começou a bombar no início de 2008, aí comecei a usá-lo de verdade.”

Divulgando oportunidades de empregos.
“Começou assim, eu sempre recebia e-mail de conhecidos se tinha a indicação de alguém para alguma vaga. De início eu repassava essas mensagens para amigos por e-mail mesmo. Depois migrei para o twitter, pois facilitava a minha vida e não precisava ficar adicionando gente no campo "para" do e-mail. No começo só os meus amigos me seguiam, mas à medida que os seguidores davam retwits o @trampos foi crescendo e hoje contamos com mais de 11k de seguidores e seus desdobramentos numa conta paralela para @estagios, mailing list com mais de 2k assinantes e uma página no facebook onde as vagas são replicadas.”

As empresas e as parcerias.
“Recentemente fiz uma pesquisa com as empresas que postam no @trampos e muitas delas - a maioria focada em comunicação online - preferem divulgar suas vagas pelo @trampos pois a audiência é diferente dos sites de emprego. Os seguidores do @trampos são pessoas inseridas no meio digital e o canal é segmentado aos profissionais de comunicação. O que diminui a quantidade de "paraquedistas" enviando currículos fora do perfil.”

“Em relação as parcerias, ainda não existe nenhuma, o que faço (e que pelos comentários das pesquisas funcionam bem) é uma ação de relacionamento tanto com as empresas quanto os seguidores que gostam de conversar. Eles não sentem que estão falando com um site ou com uma empresa, mas sim comigo, uma pessoa que está lá para criar pontes entre os dois lados.”

O crescimento do projeto.
“O @trampos já conta com uma página no facebook com 400 usuários onde as vagas são replicadas e um mailing list onde as pessoas recebem as posições por e-mail. Estou estudando um jeito de inserir de maneira bacana o @trampos no tumblr, mas ainda está em testes. Acredito na descentralização do conteúdo num único canal. Pretendo deixar o @trampos presente onde as pessoas interessadas pelo serviço estão.”

Pesquisando o mercado.
“Não tinha feito e ainda não terminei de tabular a pesquisa. Estamos com mais de 1000 respostas e acho que já é uma boa amostra. Isso vai ajudar muito nas melhorias que quero implantar no serviço. O feedback dos usuários gerou bastante insights. Atualmente, está no ar uma pesquisa para o outro lado: as agências que postam as vagas. Compilando os dados de ambos os lados, consegui entender melhor o fluxo do recrutamento online e as necessidades específicas tanto de quem oferece as vagas quanto de quem está procurando um emprego.”

A importância no meio.
“Não acho que o @trampos tenha definido um novo papel no mercado. As pessoas estão vinculando o sucesso do @trampos muito mais ao canal que ele está inserido do que o serviço em si. O modelo que quero implantar no @trampos, vai além da plataforma tecnológica que ele está hospedado, mas sim do comportamento das pessoas de modo geral. Gosto dos resultados desse experimento. Das top 20 empresas da pesquisa do brainstorm#9, 9 anunciam suas vagas no @trampos. O que é um bom sinal. Com as alterações e melhorias que estou estudando fazer, acredito que o @trampos melhorará muito.”




Tiago Yonamine
Trabalhando atualmente no Brasil em São Paulo, como consultor freelancer em comunicação online.






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Wednesday 16 September 2009

O design espanhol e as tipografias de Alex Trochut.


Imagem: Trabalho de Alex Trochut, via site do designer.


Dos quatro cantos do mundo surgem célebres do design mundial, suas características intrínsecas à suas origens e feelings trazem a distinção ao mesmo tempo em que deixa claro uma correlação entre trabalhos de diversas épocas. Hoje irei compartilhar uma dica vinda de um dos grandes nomes do design espanhol.

Alex Trochut, nascido no ano de 1981 em Barcelona, estudou design gráfico e em 2007 começou seu trabalho como freelancer e ilustrador. Com uma ‘pegada’ rica em detalhes, trabalhos cheios de detalhes, ele consegue criar tipografias especiais para seus clientes na medida certa. Juntamente com a inserção de elementos gráficos bem elaborados ao qual, complementam suas idéias trazendo o interesse do público e aguçando os diversos olhares expectadores de sua arte.



Imagem: Trabalho de Alex Trochut, via site do designer.


Jovem, ele ainda diz ser motivado pelo desejo constante de se desenvolver. Em recente entrevista para o site “abcDesign”, Alex que tem no sangue o gosto pela arte, esta presente em sua família desde os tempos do seu avô Joan Troucht, criador da tipologia Super Veloz, do qual Alex deixou claro ser uma de suas grandes influências.

Ainda na entrevista, ele contou um pouco sobre suas experiências em trabalhar com grandes marcas: “Quando uma grande marca te liga, eles sabem exatamente o que eles querem de você porque, de alguma maneira, você já provou que é capaz de fazê-lo. Mas claro, é como uma grande prova, a pressão é muito diferente. Você deve estar aberto a mudanças e ser capaz de adaptar durante o processo. Acho que o mais importante é não desistir do resultado e não ficar muito “apaixonado” pela idéia que você teve, olhando para as sugestões de forma positiva, mas às vezes é difícil.”

Nas imagens que ilustram este post, os trabalhos do artista nos passam um pouco da sua grande preocupação com os detalhes, expressando sua intenção em tratar cada pedaço como único entre si, somando ao “gran finale” na conclusão dos mesmos.



Imagem: Trabalho de Alex Trochut, via site do designer.


Para Alex, os designers que ele mais admira são os americanos como Rick Griffin, Herb Lubalin, e Milton Glaser, ele também gosta muito dos trabalhos de Steve Harrington, Dan Funderburgh, Raza Uno, Jethro Haynes, Mario Hugo, Aaron Horkey, PMKFA, Brendan Monroe, Mars-1, Jeremy Fish, Marian Bantjes, Si Scott, SerialCut, Inocuo The Sign e Emil Kozak.

Este ano sua presença já foi confirmada no TMDG 2009 entre os dias 2,3 e 4 de novembro em Mar del Plata na Argentina. O evento é considerado o maior encontro de design gráfico da América Latina, reunindo em média mais de 5 mil pessoas e palestrantes de peso.



Imagem: Trabalho de Alex Trochut, via site do designer.



Para conhecer na integra os trabalhos de Alex Trochut, venha por aqui.




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Tuesday 1 September 2009

Sua girafa será uma em um milhão?


Imagem: Via site One Million Giraffes


Ola Helland e seu amigo Jørgen fizeram uma aposta. Ola disse que "conseguiria coletar 1 milhão de girafas até o final de 2010", e Jørgen duvidou.

O site tem recebido girafas de tudo quanto é espécie. Para participar, há apenas 3 regras: espalhar para outras pessoas, a girafa não pode ser criada no computador e nem comprada.



Imagem: Via Twitter One Million Giraffes


Por quê? Há alguns motivos. Um deles questiona: é assim tão complicado colocar o computador de lado por alguns minutos? A proposta é ter um momento para criar algo com as próprias mãos, que se possa sentir, tocar e segurar.

Comprar uma girafa também anularia todo esse processo. Pessoalmente, estabeleço um outro paralelo: o ato de presentear. Este projeto não trata disso, e não é preciso voltar mais de um século pra se constatar isso - presentear alguém envolvia produzir um bem para dar a outra pessoa, fruto do esforço criativo individual de quem presenteará.

E como é interessante, a partir deste projeto, concluir as façanhas que podem ser feitas pela internet! Dois amigos fazem uma aposta, sem quaisquer fins comerciais. Em 82 dias, conseguem espontaneamente mais de 200 MIL girafas.



Imagem: Via site One Million Giraffes


Bacana também é conferir no site milhares de formas de se conceber uma girafa. De palitinho, katchup, areia, sorvete, sombra, matemática, cabelo, caça-palavras, pés e dedos...

Agora que o projeto adquiriu consistência - o maior propósito de toda rede social, Ola tem de conseguir mais 700 mil girafas. E o prognóstico é bastante positivo: se continuar surgindo esta média de 2.500 girafas por dia, no meio de 2010 haverá 1 milhão!


No Facebook - quase de 12 mil fãs


Juliana Mendes
Publicitária trabalhando atualmente no Brasil, na agência Age em São Paulo. Convidada da blogosfera Willpubli.







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