Monday 31 March 2008

Dossiês, dengue na mídia é hora da Dilma sair de cena.



Por hora estamos vendo a dengue sendo noticiada por todos os lados, pessoas morrendo, uma grande parte crianças. Realmente no Rio se alastra diversas pragas, de corrupção 'epidêmica' as cenas de barbárie. Alguém resolve 'ofuscar' os holofotes.

Veja você, no País dos dossiês, nosso ilustre Brasil vive mais um dilema. A"queridinha do presidente" como vem sendo chamada a ministra Dilma Rousseft, vai sair de cena com direito a 'sumiço' do ‘palco’ central.

Depois do escândalo, que na minha sincera opinião nem se trata mais de escândalo, pois, acostumamos ver fatos parecidos a cada 'quinzena'. Já me parece mera casualidade os fatos que preenchem a mídia jornalística.

A querida Dilma agora está ligada na possível compra de um dossiê contra Fernado Henrique. Pocha, mas, este 'bendito' partido insiste em 'caçar sapo' no campo do outro. Lembro, não sou nenhum partidário, agora, ter que ficar ouvindo baboseiras todas as semanas cansa.

Como disse o ilustre Ubaldo Ribeiro, a imprensa é um problema no País, "…sem ela o País não teria mais nenhum problema".

Eis aqui um pobre mortal, no final das contas, dengue, rubéola, sarampo, Aids, fome e os malditos dossiês são sempre culpa do povão.Ou seja, eu e você, você e eu…

Aff, o esdrúxula política nacional.





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Friday 28 March 2008

Design é só para gente grande?



Ultimamente tenho visto uma série de sites muito bem feitos para o público infantil, e muitos deles me enchem os olhos. Às vezes tento-me por no lugar das crianças e acabo-me prendendo por alguns instantes nos sites. Afinal, design é só para gente grande?

Tenho certeza que não, sensíveis como às crianças são, é difícil desenvolver um ótimo layout para esse segmento sem ser focado no nicho específico, com cuidados e detalhes extremamente condizentes com a proposta.

Uma vez por exemplo, fiquei impressionado com a atenção e naturalidade ao observar uma ‘menininha’ de cinco anos, filha de um amigo ao navegar pelo site da barbie.

Por alguns instantes reparei seus movimentos e suas intuições, me surpreendi e a partir dali tive a certeza de como é importante um excelente layout para todos os públicos.

Crianças também sentem, vêem, sabem onde querem chegar, e se cansam com interfaces ruins e pobres de elementos visuais. Logicamente, que isto, não sugere uma poluição visual, e sim, algo na medida, que atenda toda uma percepção atribuída a elas.

Como dizia um antigo mestre, “é uma questão de tato”, precisamos saber enxergar as coisas não apenas do lado da criação, mas, como os usuários enxergam. É realmente complicado, todos os dias passo por uma dificuldade semelhante, os arquitetos de informação até ajudam em um bom wireframe, mas, a questão sugere sensibilidade atrelada ao feeling de cada profissional.

Por fim, design não é coisa apenas para gente grande, pense nisto!





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Tuesday 25 March 2008

Desabafos 51 – “Conquista”



Difícil ter você,
é sacrificante.
Doloroso,
tempo penoso.
Agonia agonizante.
A espera,
seu momento.

Faz-se rara,
tão distante.
Longe reflexão,
perceptível na fé.
Busco te ter,
conseguir ao fim.
Vitória ao menos.

Improvável,
ás vezes.
Não impossível.
Basta luta,
ofereço garra.
Na certeza,
chegar lá.

Te tenho,
recebo.
Ganho,
eu chego.
É luta,
sim creio.
Conquista.




willians de abreu

Monday 24 March 2008

A dengue no caos da hipocrisia.



Hilário e ridículo ao mesmo tempo em que constrangedor ver o que acontece no Rio todos os anos. Descaso público, esculacho e total abandono, show de mentiras e brincadeira de 'atira-atira'. Onde o "não fui eu", "é culpa do governo federal" fazendo com que o povo venha mais uma vez em último caso, tenha certeza que este não é um post repetido.

Ora, apenas depois dos noventa e quatro casos até o momento que eu havia lido no site do portal Terra, o governo do Rio admitia que a situação tratava-se de uma epidemia. E pior, na maioria dos casos sendo da dengue hemorrágica, uma forma muito mais violenta que a dengue comum.

Pocha, mesmo não sendo nenhum entendido de gestão da saúde pública fica quase impossível deixar de observar que o problema é mais sério do que penso. Pelo quarto ano consecutivo o estado do Rio de Janeiro vem sofrendo o mesmo problema e sendo alarmado por uma 'visão do inferno'.

Onde os governantes vêem seus mosquitos malditos 'ferrando' com a população problemática, ou para ser mais brando, aliviando com os pobres alarmantes.

Crítico demais? Imagina, o que não posso é escrever com mansidão 'frente' a tanta gente esquecida pelo governo, senador, deputado, governador, prefeito, vereador, seja quem lá for.

Neste dia de correria, consegui ao menos deixar claro uma coisa, 'mais um problema não é conta do governo, pois, mosquito da dengue não tem cadastro de contribuinte como à massa por si só não gera tanta renda'.





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Thursday 20 March 2008

As melhores inspirações para o design da sua capa.



Como já dizia um antigo mestre da graduação, “...design é tudo”. Bom, vindo dele eu tinha que reconhecer que de fato tinha razão. Jefferson Cortinove, além de alucinado por um bom design é também um bom designer. Se observarmos, todo o trabalho que envolva um bom design, como os materiais gráficos, digitais, impressos, objetos entre outros, costumam nos chamar muito mais a atenção.

É como se nos ligasse o automático, fazendo que nossos reflexos se despertem e que os mesmos nos leve para uma observação bem mais ampla. Um bom design, não só desperta, como também encanta. Leva ao delírio, e faz com que ‘viajamos’ na pira do surreal ao imaginarmos coisas que vão além.

Ora, não me tache um louco, como designer tem que ser sensível, e isto não é virtude minha, e sim de todos os caros amigos da ‘praça’. Ter sensibilidade é tudo, é buscar entender a arte, e no sentimento 'ganhar' a sensação, respirar ou chegar perto do momento que o autor teve.

Apesar de meros mortais, os designers conseguem se tornar imortais com suas obras, fazendo com que muitos se percam nos seus detalhes. Contagiando os amantes da obra e arrancando olhares espantosos com tremenda fixação.

Um parceiro me passou uma dica na qual faço questão de expor a mesma nesta blogosfera. Grande Renato Di Giorgio, bela dica para os amantes das melhores capas de discos dos últimos tempos.

View here:: 99 Best Designed Album Covers






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Tuesday 18 March 2008

Desabafos 50 – “Oráculo”



Meu refúgio,
um encontro.
Busco forças,
faço-me rocha.
Venho te sentir,
é o meu lugar.
Estou lúcido.

No silêncio,
vazio ambiente.
Muito se ouve,
imenso aprendiz.
Reina fortaleza,
cativa-me o olhar.
Refrigério da alma.

Marque as palavras,
reverência ao pisar.
Santuário místico,
irradiante energia.
Postado ao altar,
acolhida ternura.
Humilde ao receber.

Toda a garra,
sua benção tenho.
Vejo o caminho,
claro como o sol.
Como chama,
irei seguir.
Oráculo no fim.



willians de abreu

Monday 17 March 2008

Blogagem Inédita: Entrevista - A Criação no cenário da TV digital.



Excepcionalmente nesta segunda não irei postar a crítica política por estar participando do Projeto Blogagem Inédita, fica o meu agradecimento para Julius Wiedemann que comentou sua ótica sobre os desafios da criação para os multimídias no Brasil no cenário da TV digital.

"Como estou na posição de poder ver toda a discussão de fora, vou fazer o uso dela sem ser muito técnico, mas sim dando a minha opinião como alguém que já viveu no Japão (que está a meu ver cerca de cinco anos na frente do mundo ocidental em termos de adoção de tecnologia), e vive há quase sete anos na Europa, agora na Inglaterra, onde a TV digital também é tema de discussões e debates."

"Já faz uns dois anos que estive em uma conferência em Londres sobre criatividade na TV, e logo na primeira palestra, o tema abordado foi a transposição da tecnologia e a migração dos telespectadores de um modo para o outro. As conseqüências podem ser muitas, mas como eu sou um advocator de tecnologia, eu sempre acredito que quem enxergar as oportunidades primeiro, é que vai se dar melhor. E quem começar a aprender primeiro, vai estar numa posição melhor. Pode-se combater a inevitabilidade da mudança, mas a prática mostra que as tecnologias podem até tardar, mas elas vem."


"Como a conferência era basicamente pra criativos, o primeiro case apresentado foi para uma marca de Vodka, onde o comercial se dividia em três etapas. O usuário era sempre motivado a ir à próxima etapa, mas isso ficava critério dele. Como a campanha foi criada para TV digital, o telespectador tinha o controle, e podia decidir se ele gostaria de ir adiante ou não."


"Controle. Esse é sempre o tema que pouco se nomeia, mas que está no fundamento de qualquer transposição de sistema. Se olharmos a historia de muitas das invenções e convenções que hoje utilizamos, vamos ver que esse sempre existiu o pânico pela perda de controle. É natural, principalmente humano. Mas vamos ver também que daí surgiram grandes oportunidades. Basta ver a história da rádio FM, TVs a cabo, e mais recentemente File Sharing, etc. A história se repete em muitos aspectos. E o medo da perda de controle é a meu ver legítimo. No entanto, o histórico de oportunidades que emergiram é surpreendente. Quem tiver a melhor visão vai ter sempre vantagem."


"Entrando agora especificamente sobre a TV digital e sua implementação, acho que vai ser inevitável a transposição, e ela vai oferecer oportunidades pra todos os lados. Para os produtores de conteúdo, isso vai significar ter mais flexibilidade na hora de oferecer o que as pessoas esperam. Oferecer informação instantânea e mais flexível. O status quo é sempre confortável, mas pode-se olhar pra frente e abrir novas portas."

"Sabemos que a questão da interatividade sempre demora um tempo pra chegar, e podem estar nela as grandes oportunidades de mudança. No momento, o foco ainda é a qualidade de imagem e som. O que parece ser pouco, mas é como banda larga ou celular, uma vez que você tem você não quer mais largar. Por isso, esse fator não deve ser subestimado."

"TV por celular também pode ser um grande lance, apesar de eu achar que isso realmente vai funcionar no dia que tivermos canais dedicados pra mobile, ou no dia que esses puderem fazer projeção de suas imagens em telas ou paredes (tecnologia que já está sendo testada e já existem os primeiros modelos em produção). Ver TV no computador eu não acho que ainda vá ter grandes efeitos. O que eu acho que toda essa mudança vai trazer na verdade é uma valorização da qualidade do conteúdo. Quanto melhor ele for, mais público ele atrairá, e os modelos de subsídio para o telespectador (leia-se anúncio) vão acompanhar. A campanha como a que eu citei é um exemplo, mas existem outros modelos que podem vingar como é o caso do Joost."


"O ponto central da mudança que eu vejo na TV (ou pra ser mais genérico, conteúdo em vídeo) é que vamos cada vez mais exigir as coisas on demand. É simplesmente inevitável. E a tecnologia está cada vez mais perto de prover isso em sua totalidade. Empresas grandes são raramente early adopters, elas têm que esperar o “caldo engrossar” pra sentir a necessidade de entrar numa “onda tecnológica” diferente. Essas decisões custam milhões (quando não bilhões), além de envolverem muitas vezes mudanças estruturais. Com empresas funcionando cada vez mais com retornos a curto prazo, pouca gente quer investir hoje pra ver se algo vai vingar em 15 anos. No caso da TV digital, é só questão de quando mesmo. A tecnologia está aí porque ela oferece várias vantagens."


"Agências interativas vão inclusive poder se redirecionar e se “intitular” mais como de publicidade, coisas que elas já fazem, claro, mas sem foco em impresso, do que como agências interativas apenas. Recentemente conversando com a vice-presidente da agência americana RG/A em Londres, ela me contou como a empresa ao longo de seus 30 (sério, 30 anos, é tempo pra uma mudança estratégica a cada 5 anos nesses tempos que vivemos) anos de existência foi de uma empresa de efeitos especiais (Alien é deles por exemplo) e hoje se vende como uma agencia de propaganda. E não para de crescer. No meio disso tudo foram claro uma agência interativa (NikeiD é deles) durante um bom tempo, mas como as mídias e as disciplinas dentro de comunicação e desenvolvimento de produto estão cada vez mais interligadas, eles estão sempre se reinventando."


"O lance é esse. Reinventar!"






Julius Wiedemann, brasileiro, editor da Ed. Taschen (Alemanha), trabalhando atualmente em Cambridge, na Inglaterra.









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Friday 14 March 2008

Os conteúdos se libertaram dos suportes e eles estão sabendo usar isso?



Boa pergunta a questão levantada neste post. Discutimos um pouco na pós-graduação nesta semana, e a conclusão foi meio que unânime. Não! Realmente não estamos conseguindo ainda entender ou antecipar muita coisa na comunicação dentro deste novo cenário. Com a transformação dos conteúdos em ‘010101’, eles se libertaram de seu suporte físico e veio o que podemos chamar de remixagem da informação.

Ora, antes para se armazenar a informação eram necessários vários equipamentos, alguns até meio parecidos com ‘engenhocas monstruosas’, eu ainda me lembro dos discos do drive ‘A’ dos computadores da década de 90, enormes e poucos funcionais. Se fosse aos dias atuais, não caberiam nem talvez as enormes listas de contatos que alguns tem em seus e-mails, messenger e outros serviços.

A coisa veio mudando, de 2000 para cá então nem se fala, mudou e muito rápido, se olharmos o sentido original da palavra Informação, temos a definição no latim “dar forma”, agora, no sentido moderno, vamos chegar à definição que depois da mesma ter se tornado linguagem binária quebrou-se a propriedade e o seu custo de entrega, ou seja, não necessita mais formato físico.

Causando uma ruptura radical em tudo que os descendentes da era analógica como no meu caso, estavam acostumados. Quem imaginaria a quebra das gravadoras de música anos depois da criação do Netscape, ou os relacionamentos ‘acabando’ em casamento depois de inúmeros bate-papos em chats.

No começo dos avanços tecnológicos, tínhamos pessoas se comunicando com os computadores, depois começou os computadores se comunicarem com os computadores, e por fim, ou melhor, nos dias atuais temos pessoas se comunicando com pessoas.

Neste ponto temos a grande incógnita, aos doutores, experts, dotados, publicitários entre outros, e agora? Vocês estão de fato sabendo usar isso, ainda, saberão prever os próximos cinco anos? Em 2007, os holofotes foram em cima das Redes Sociais, investimentos previstos aos ‘montes’ pelas empresas, começa 2008 e temos uma redução nas mesmas, como no caso do MySpace, Facebook entre outros. Erraram?

É realmente difícil, está clara a evolução da sociedade e de sua forma de organização, as redes modificaram muito mais do que pensamos. Em pensar que Morse e seus cabos de rede interligando o Telégrafo antecipariam ao mesmo tempo em que, fora precursor daquilo que nos parece mais que ‘natural’ hoje.

Prepare-se.





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Thursday 13 March 2008

O bom designer de blogs é você?



Bom, atualmente existem alguns ‘dotados’ na discussão se os blogs são ou não mídia. Eu já exponho minha opinião logo de ‘cara’, na minha concepção, são e porque não dizer, uma mídia em constante crescimento e aperfeiçoamento.

Ora, alguns anos atrás, mais precisamente há onze anos, eles surgiram como páginas pessoais do tipo ‘diários digitais’, eu me lembro quando assisti a primeira reportagem a respeito na TV Cultura e de imediato não dei tanta importância assim.

O fato é que a ‘coisa’ veio ganhando força, e mudando digamos, o seu foco. Sim, deixando de ser páginas de recadinhos do dia-a-dia pessoal, até se tornarem um fenômeno atualmente no mundo. Segundo as últimas estimativas do Ibope, a navegação por redes sociais e blogs consumiu 4h40min do tempo mensal on-line do usuário brasileiro.

Vejamos, hoje eu já conheço diversos profissionais dos mais variados segmentos que apresentam seus blogs como portfolios, outros ganharam uma enorme notoriedade com temas bem peculiares gerando milhares de visitas mensais.

Pois bem, eis a questão, com tanto conteúdo sendo gerando nos blogs, e sua audiência crescendo cada vez mais, fica uma grande oportunidade aos designers. Tendo em vista que alguns sites customizados ao ‘gosto do freguês’ começam aparecer em diversos exemplos. Fugindo dos diversos templates conhecidos como blogger, wordpress entre outros.

Nada contra eles, modelos programados com funcionalidade ampla são extremamente recomendáveis, o que não é legal, é termos uma padronização maciça entre todos, gerando falta de criatividade e originalidade.

A dica hoje, ou o que também me serve, é exatamente essa: ‘A maré está pra peixe, como o cenário dos blogs está para os designers’. Fuja a regra com praticidade, e tenha nas mãos a sua identidade de trabalho no meio. Confesso, na minha sincera opinião ainda tem muita coisa pra rolar.

A baixo, umas dicas de blogs interessantes divulgadas na edição de março deste ano, na revista Webdesign nº 51 da Editora Arteccom, vale a pena ver todos:

> http://blog.arsthanea.com/
> http://freakonomics.blogs.nytimes.com/
> http://oglobo.globo.com/pais/noblat
> http://boingboing.net/
> http://coolhunting.com/
> http://ibelieveinadv.com/
> http://ilovetypography.com/
> http://informationarchitects.jp/



O bom designer de blogs é você.




0713

Tuesday 11 March 2008

Desabafos 49 – “Inconformidade”



Procuram e procuram,
não te aceitam.
Você não é conforme,
fora das especificações,
projeto perdido.
Mal visto,
é obsoleto.

Rodam soberbos,
sem chance.
Não te vêem,
são esnobes.
Ignoram,
seu talento,
barram você.

Forme inconforme,
fora daqui.
Não queremos,
habilidades.
Sem vez,
inexiste momento.
Alarme o sofrimento.

Males importunos,
asqueroso infeliz.
Pérfido injusto,
insensível tolo.
Assustado,
fracassado.
Não conforme.




willians de abreu

Monday 10 March 2008

A internet pode ser ferramenta de combate à corrupção?



Alguns meses atrás a mídia foi ofuscada pelas manchetes dos cartões corporativos. Muito ‘alarme’, especulações e ataques com direito a abertura de uma CPI, ou melhor, quase duas. O que na certeza iria travar o já travado senado brasileiro. Porém, algo muito importante aconteceu, a contribuição da internet na tona do caso.

Levantado o impasse em 2000, quando fora aprovado a Lei de prestação de contas, vejamos, antes disso a coisa ‘corria’ à vontade, prefeitos e governadores foram obrigados a prestarem esclarecimentos ao Tribunal de Contas.

No entanto, estão disponíveis atualmente na rede apenas os dados do governo federal, onde os mesmos serviram de base para os estudos feitos por Sônia Filgueiras, vindo a conceder uma entrevista ao IDG NOW nesta semana.

Sônia fora a primeira a levantar a questão dos cartões corporativos após acessar os dados do Portal Transparência do governo, cruzando os dados, ela tabulou alguns absurdos dos quais viraram manchete dias depois a sua publicação.

Ouve muita patifaria , o governo enaltecendo a questão do sigilo dos gastos dos seguranças, a ‘desculpinha’ fajuta dos mandatos anteriores entre outras ‘miguelagens’. A grande questão é a defesa da transparência nos gastos públicos e sua disponibilidade na rede.

Ora, se cada um de nós pudermos ter acesso aos gastos públicos de maneira fácil e prática, como no caso da internet, iremos ter mais um motivo em especial para estarmos a par de como anda os parlamentares. Restando em evidência uma prioridade, e porque não dizer então duas.

Primeiro, os dados devem ser expostos na rede de maneira mais clara, possibilitando um melhor entendimento e sendo fácil sua comparação com dados anteriores, segundo, já passou da hora da publicação dos dados do governo ser também nas esferas estaduais e municipais. O grande problema, é termos que ouvirmos, que na maioria dos municípios ainda não existe estrutura suficiente para atender tal procedimento.

No fim, a questão de tornar público certos assuntos, atrelados também à falta de investimento, juntando com os malditos interesses alheios e corruptos, ainda promete travar e muito este grande feito.

É meu caro, tenha toda a certeza que a internet também coíbe a corrupção ou pelo menos auxilia no feito.





0713

Friday 7 March 2008

O tamanho da tela limita os designers?



Atualmente ‘tudo’ virou mídia, ou seja, qualquer coisa, lugar, plataforma, objeto, superfície, seja lá o que for. Os designers são requisitados a todo o momento, e ficam na obrigação de resolverem, ou melhor, adequarem à comunicação aos processos da mesma.

É uma questão de evolução, mas, como a tecnologia não muda nada e sim a sociedade, os designers também estão se adequando às mudanças da sociabilidade.

E criar em um cenário cada vez mais repleto de particularidades vem sendo mais que um desafio, se tornando uma questão de ‘desbravamento’. Bem, se olharmos para o passado, iremos entender que os desafios de outrora ressurgem em outras condições aleatórias.

Parece estranho, mas quem um dia imaginaria a duas décadas atrás as atuais interfaces nos dispositivos móveis. Tanta informação, ações e comandos na palma das mãos. Onde cada vez mais, ser direto e objetivo têm sido predominâncias em um mundo onde o ‘seu’ conteúdo ‘briga’ com a atenção do usuário e outras diversas necessidades diárias.

O design, pelo que me parece, tomou uma função muito além da de to
rnar usuais os meios físicos aos digitais, ele passou a ser o grande elo da comunicabilidade. E não se assuste, nós não estamos talvez nem próximos do que ainda está por vir.

Os novos mecanismos como celulares, palm tops, smartphones entre outros, estão apenas nos trazendo à dimensão para onde estamos caminhando. Veja você, o seu celular tem uma capacidade milhares de vezes maior de cálculo do que o computador que levou o primeiro homem a lua em 1969.

Assustado caro designer? Calma, você ainda deverá ir além dos feitos atuais, e com toda a certeza não se acomode no seu tempo. Afinal, conhecendo um pouco a história, você precisa ser mutável como ela.

Por fim, o tamanho da tela limita o seu trabalho, ou você se enquadra na tela?





0713

Wednesday 5 March 2008

Seu aparelho eletrônico é verde?



Em tempos de conservação do meio-ambiente, preocupações, agitos e muita barulheira acontecem no cenário. Empresas, organizações e diversas ONGs tomam a frente nos variados projetos. Tudo na busca da melhor opção de salvar o planeta, porém, existem aquelas meramente especulativas e para não falar defensoras de causa fajuta.

Ora, nada contra em nenhum momento as ações de preservação, a questão não é essa. Agora vou ser crítico e direto, o grande Peter Drucker já dizia na década de 80 sobre o malefício do Assistencialismo. E sua tese iria mudar toda a ideologia do século XXI, além da boa leitura, Drucker estava ‘anos luz’ a frente dos mais diversos pensadores.

Com toda a humildade e sendo sincero, como profissional de comunicação, vejo todo o ‘santo dia’ ações disso e daquilo. Preserve aqui, ajude com isso, compre agora e contribua, você irá salvar, e tralalá campanhas assim e assim...

O que me preocupa, é que na maioria das vezes não se coloca em ‘xeque’ a questão da conscientização. O povo ainda continua sujando, poluindo e se achando no direito de pouco se preocupar com o que virá nos próximos anos. Se olharmos para o nosso País, você certamente poderá me indagar, e a questão da boa educação?

Certamente você tem toda a razão, nossa péssima educação contribui e muito para isso, agora, e a maldita proteção ‘expansionista’ do capitalismo norte-americano e as quebras de acordo tanto deles como da China, não se esquecendo das queimadas na ‘nossa’, quem já é tão nossa assim, a bendita Amazônia?

Pare pra pensar. A coisa vai além, e os aparelhos eletrônicos, onde aparecem no post? Vejamos, o Greenpeace elegeu os principais aparelhos verdes do mundo nesta semana. Onde marcas como Microsoft, Apple, Acer, Asus, Nintendo e Sharp sequer se interessaram em repassar dados do processo de fabricação entre outros, para serem avaliadas pelo Greenpeace.

Descaso, falta de tempo, ou realmente a questão não é tão importante assim? Bem, está vendo porque levantei a questão. Princípios, ‘os fins não justificam os meios’. Rendimentos, ações, lucros e a falta de consciência ecológica parecem tomar conta de boa parte do mundo.

Onde está sua cabeça agora?





0713

Tuesday 4 March 2008

Desabafos 48 – "A vinda"




Existem coisas inexplicáveis,
você entende e sabe.
Se questiona para que,
pergunta-se o dia inteiro.
Onde e por onde.
Deverei ir ao chegar,
seria força da indagação.

Caminhos imagináveis,
vistos em sonhos.
Utopia de criança,
inquietação adulta.
Perseverança madura,
insolidez prematura.
Esquinas não curvas.

Chegando sobre fé,
apegando-se na luta.
Do alto na janela,
labuta leve insônia.
Permaneço posto firme,
enraizado e tão concreto.
Vejo você aqui de cima.

Trazendo a vinda,
retorcendo o coração.
Marcando o meu rosto,
posto em pé de prontidão.
Alvejando um sorriso,
aperto bem a sua mão.
Em meio à multidão.





willians de abreu

Monday 3 March 2008

Barulheira gera holofotes insanos e medíocres.



Em uma cena política tola, e com toda a sinceridade ‘tosca’ ao extremo. Temos ‘figurinhas’ dos mais variados perfis psicológicos. Medíocres, insanos, pervertidos, fracos, corruptos, ‘puxas’ e tralalá outros diversos. Deparei-me com uma incógnita gigantesca por estes dias.

Continuar ou não escrevendo críticas políticas nesta blogosfera? Ora, não é a toa que as críticas são sempre as segundas. Não que eu ache todo o início de semana ruim, hoje, por exemplo, está um dia maravilhoso. Mas, escolhi a segunda para críticas políticas por achar que nela seria o dia mais apropriado para determinado assunto.

A questão de fato a me atormentar é a seguinte: Como é ridículo o nosso cenário político. E de tão ridículo, me pergunto se vale à pena ficar redigindo em meio a tanta correria no meu dia, sobre a nossa política.

Não me leve a mal, e nem tire conclusões precipitadas, falo com toda a sinceridade, sóbrio e muito consciente das minhas palavras. Fazer pesquisa de campo? Não, você não iria perder o seu tempo me dizendo se devo ou não continuar. Pois bem, continuarei então escrevendo até o bendito dia que realmente me estressar de toda esta patifaria.

Ver o ilustre presidente da República nos diversos canais de TV e vídeos na rede, discutindo com o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), aliás, fazendo uma barulheira descabida em mais um discurso para gerar holofotes, realmente só vem a confirmar o que eu disse acima.

Estardalhaço infeliz, com uma estúpida falta de sinceridade, sendo apenas mera casualidade eleitoreira, isto sim. Enquanto isso, nossa trivial situação brasileira, cheia de ‘faz de contas’, com direito a fantoches, palhaços, show de horrores e muita corrupção.

Coisas cotidianas? Sei lá meu caro, eu ainda contínuo na infeliz dúvida do início do post.





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