Tuesday 22 April 2008

Tenho o álcool, a faca e o queijo. Só me falta o suplente.



Nosso ‘amigo’ Lula vive em aparente mega astral. Com a indústria do álcool, ele aparece agora como palestrante do mundo melhor. Pregando aos quatros cantos, que o País poderá ensinar diversos paises a conservar o meio ambiente com técnicas brasileiras. Muito bem companheiro, e a Amazônia? A gente deve aprender a conservar com quem?

Bem, no país da dengue, sarampo, febre, fome, desinteria, sem falar na falta descarada de saneamento básico. Que de ‘básico’ já virou lenda em alguns lugares, estou assistindo o discurso lindo das ‘flores místicas’, perdoe-me a ironia, mas, ver o Lula falando em salvar o planeta.

Vejamos, o álcool ainda não é maioria no nosso próprio País. Interesses alheios, conclusão, álcool caro, e na maioria das vezes, ainda temos o problema da valorização da exportação do açúcar. O resultado, sempre vejo depois na bomba de combustível.

Em seguida, a ilustre Petrobrás com seus interesses de expansão, contradizendo muitas vezes sua política de preservação. Não é a toa que no último mês, teve duas campanhas publicitárias rejeitadas pelo CONAR. Parece que a mesma não pode usar o conceito de que “está no meio ambiente sem ser notada”, e o biocombustível, pelo jeito também não é BIO.

Polêmica? Estou sendo contra, não é isso, a questão é que ironicamente estamos posando de ‘mocinhos’, sem ao menos consertar a nossa ‘própria’ casa. Pintar um cenário do álcool com alegria, vida e preservação, não me parece muito correto.

Enquanto isso, o desmatamento amazônico continua, doenças empíricas assustam a população, e os ‘bolsões miséria’ sufocam o já abarrotado orçamento previdenciário do País.

E o suplente do companheiro, é tanto dossiê pra cá e pra lá, que a comédia muda de elenco constantemente. O dia-a-dia, onde a mídia ‘esfola’ o acontecimento da morte de uma criança, me lembra ainda que erroneamente a imagem do ‘pão e circo’.

Como sempre, nós brasileiros, nos esquecemos de tudo. Ou melhor, de absurdo virou comum, e de comum, nos remete a não mudar. Aliás, é dia de jogo, vai ter clássico, se dane a política. Eu sou brasileiro, com muito orgulho, como muito amor, assim dizia a canção. Eu me pergunto, será?





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