Thursday 17 April 2008

Design é para maluco ou malucos são os designers?



Impressionante como já ouvi gente falando isso e aquilo dos ‘pobres’ designers. Coisas do tipo, “...esse cara é um maluco”, “Deus, eles chamam isso de arte?”, “...você designer, deve ser um louco”, “...af, design gráfico é um nome estranho”. Bem, blábláblá e por aí vai, são tantos adjetivos que daria um post só deles.

Quando paro para conversar com alguns amigos, se forem os do “clube de esquina”, (rs) digo os amigos de profissão, a conversa fluí naturalmente, falar sobre arte, idéias ‘bizarras’, movimento, articulações e suas formas soam muito bem. Mas, ao estar com um amigo advogado, por exemplo, a conversa muda.

Pode parecer óbvio, pois, ele logicamente não entende do assunto e de fato acaba achando estranho. Não vejo nada de ruim nisto, afinal, eu também não sou tão familiarizado com o ‘mundo’ dos advogados.

Agora vejamos, existem pessoas que abominam terrivelmente os nobres profissionais do design, e que se aborrecem com trabalhos do ‘alucinado’ David Carson, detestam Neville Brody e tantos outros. O pior, não é deixar de se interessar por eles, o maior problema, é criticar obras sem ao mínimo deterem algum conhecimento.

A frieza e a falta de sensibilidade, fazem com que diversas pessoas olhem para as artes, em seguida as mesmas começam a denegri-las impiedosamente. Ora, tente imaginar um mundo sem formas, sendo mais objetivo, sem a presença dos caros designers. Pronto, visualize o caos.

Tenha certeza, que estou falando algo sem exagero algum, trata-se de uma reflexão muito verdadeira se você olhar do ponto de vista da necessidade de cada profissional no seu espaço. Independentemente do seu afago ou não, eles se fazem necessários.

Na questão em especial, os designers são extremamente importantes para o posicionamento e formação de tudo ao nosso redor. Viver este sentimento, com o carisma e apreço que este legado merece, não é mesmo para qualquer um. Digo com sinceridade, busco a cada dia entender com absoluta clareza este ponto de vista, procurando ao menos estar próximo dos grandes profissionais que já existiram ou os poucos que ainda restam.

No final, design definitivamente não é coisa de maluco, tentar ser um sem ter o dom começa a ser.





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