Certa vez em uma rodinha de bar, conversávamos como seria se pudéssemos ver só o interessante. Entre uma cerveja e outra, no ‘happyhour filosófico’ sempre costuma rolar assuntos aparentemente estranhos. Eu fico na dúvida, e o governo, prefere o povo míope?
Bem, que os governantes pregam um discurso apostilado mundialmente, eu não tenho mais dúvidas. E que em nome do crescimento econômico, tudo é possível. Um ‘empurrãozinho’ aqui, uma medida provisória ali, a coisa segue adiante.
Ora, estamos falando de crescimento econômico, e para crescer é necessário ajustar os meios, correto? Opa! ‘Ajustar os meios’ implica em ir pelo caminho mais fácil com situações arbitrárias? Digo, é ‘ferida que dói e sempre se sente, todo mundo sabe e não reclama’.
Curiosamente, ou melhor, sendo direto na semana passada acontece justamente o previsível. Os ‘atrapalhos’ do governo sempre atrasam o andamento de interesses econômicos e gananciosos. Pense, logo você chega na opinião.
Quem atrapalha é pedra no sapato, na dúvida pare e tire-a logo. O fato é ver a única ministra na minha opinião, que neste caso, já se tornou ex, Marina Silva sendo mais uma a ser posta ou vencida, ainda não sei, mas de certo é sua saída da ‘jogada’.
Ao assistir o seu discurso de despedida, pude perceber um certo tom de ‘despedida da boa vizinhança’. Aquele do tipo, ‘vou sair numa boa’. Ilustre e atual senadora, se foi à única a tentar defender a preservação das áreas verdes “protegidas” no País, e que convenhamos, só permaneceu durante esse tempo amparada pela notoriedade conquistada pelo seu engajamento perante alguns grupos da sociedade e autoridades internacionais.
O governo ‘Lulalá crescimento’ não iria travar ainda mais o ‘PAC Rubinho’. Logicamente, não leve tão a sério os termos aqui usados, mas só sendo irônico ou míope para passar despercebida tanta sacanagem.
E dizem por aí, que o brasileiro adora uma sacanagem. Será isto, um ato clássico ou falas com um tom profético?
Não sei, só sei que é assim, ouça, cuide bem do seu jardim.
0713
Monday, 19 May 2008
Mas a gente precisa ver tudo?
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