Design gráfico cambiante: a instabilidade como regra.

Olá caros leitores, hoje é um grande dia. Pelo menos aqui no Desabafos. É a estréia de mais um canal de informação. Aos amantes do design gráfico vai à dica, toda quinta tem o 5ª Design.

Nele poderemos apreciar muita coisa boa. Contando com a gentil colaboração do artista plástico e designer gráfico Jefferson Cortinove, iniciamos com uma série de 04 posts sobre o tema “Design Gráfico Pós Moderno x Literatura Infantil”. Aproveite e não perca nenhuma quinta.

Vamos acompanhar o desenvolvimento e compreensão da linguagem gráfica utilizada na elaboração de um livro infantil. E claro, entender de fato o que venha ser o Design Gráfico Pós Moderno.

Em estudo, o livro “Sonha Zé” da autora Silvia Camossa e ilustrações da designer Camila Mesquita (paulistana ilustradora e fotografa). Mestre em Artes Visuais pela State University of New York em Rochester. Lançado pela Editora CALLIS 2006.

É um dos primeiros a trazer a linguagem do Design Gráfico Pós Moderno para o Universo da Literatura Infantil, especificamente nas ilustrações.

"Enquanto existe distinção entre o que é moderno e pós-moderno nos sentimos “tranqüi los”. Conseguimos administrar categorias. No design gráfico essas distinções costumam apelar para os estereótipos de cada época. O design moderno é assimétrico, retangular, administrado pela grade, usa tipos sem serifas, hierarquiza informações, tem a legibilidade como objetivo principal. O pós-moderno é eclético, redescobre elementos do passado, inclui o ruído, privilegia a atitude em detrimento da informação, é mais caótico e menos ordenado."

Flávio Vinicius Cauduro
Professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Faculdade dos Meios de Comunicação da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (FAMECOS-PUC/RS).



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...continua na quinta.




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