Thursday 6 December 2007

O experimentalismo e a desconstrução tipográfica.



Dando continuidade ao nosso grande estudo sobre experimentalismo e descontrução tipográfica, hoje veremos alguns relatos sobre as oposições e alguns estilos diferentes chegando ao conhecido termo DTP. Este é o nosso 04 post de uma série total de 08. Ótima leitura e até a próxima.

"“Um livro deve ser a expressão futurística de nossos pensamentos futuristas. Melhor: minha revolução é, entre outras coisas, contra a assim chamada harmonia tipográfica da página do livro que está em oposição ao fluxo do estilo manifesto na página. Se necessário, usaremos três ou quatro cores diferentes e 20 diferentes estilos de tipos na mesma página.” (em Gottschall 1989: 17)"

"Possibilidades adicionais [de contraste, que era o princípio mais importante de sua nova tipografia] residem... No uso ocasional de letras desenhadas à mão-livre.’ (Tschichold1935/1967: 54). ‘Os signos e letras da sala de composição não são os únicos meios à disposição da nova tipografia... Assim como na fotografia normal, existem variações que podem ter seu lugar na nova tipografia; por exemplo, fotogramas ..., fotografia em negativo, dupla exposição e outras combinações...Uma ou todas essas podem ser usadas a serviço da expressão gráfica... Embora a fotografia seja o meio mais importante de expressão pictórica na nova tipografia, isso não exclui o uso de desenhos lineares livres ou diagramáticos.’ (Tschichold 1935/1967: 84-86)"

"As técnicas sejam agora diferentes, o propósito do design tipográfico não tem mudado. É o de comunicar palavras: sem palavras, em primeiro lugar, a tipografia não existe [!]. A tipografia é o meio pelo qual palavras, concebidas na mente de alguém e então postas no papel com uma pena ou lápis, são postas à disposição de todo o mundo.’ (McLean 1980: 9, ênfases minhas)"

"O chamado desktop publishing (DTP), nome pelo qual ela é internacionalmente conhecida hoje em dia à prática da editoração eletrônica, se tornou uma alternativa viável e quase equivalente à combinação tradicional fotocomposição-fotogravura, a partir de 1984, quando surgiu o microcomputador Macintosh da Apple, que podia gerar, processar e exibir desenhos, fotos e tipos gráficos em monitores preto-e-branco com uma boa resolução gráfica (72 pixels/inch), para posterior impressão das arte finais em dot matrix printers (impressoras matriciais de agulha), de igual resolução (72 dots/inch ou dpi), ou, como logo se tornou standard, em laser printers de 300 dpi ou em imagesetters de 1200 dpi ou mais."

Flávio Vinicius Cauduro
Professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Faculdade dos Meios de Comunicação da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (FAMECOS-PUC/RS).






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...continua na próxima quinta.








0713 conv. Jefferson Cortinove

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