Bem, por esses dias ouvi diversas coisas, entre elas, um amigo que encontrei no barzinho que ‘adotei’ como uma espécie de canto de leitura predileto. Sim, costumo ir até lá para ler um pouco. Às vezes encontro algum conhecido, na última, avistei Carlinhos, por aqui seu codinome, me perguntou ironicamente. Se eu me fazia um cronista irônico ou um discípulo de Ubaldo Ribeiro. (rs) Confesso que em fração de milésimos de segundos, eu pensei, e cheguei talvez na menos ridícula resposta. Tento escrever algo sempre. Algumas vezes melhora, outras vezes fico na dúvida...
Certamente, tenho sim um grande carisma pelos textos de Ubaldo, e logicamente, me influencio pela sua maneira de escrever. Mas, estou longe do perfil deste mestre. No momento, apenas tento alguma coisa. Veja você, auditório cheio, nosso ilustre senhor Lula, seu discurso sempre escrito, anunciando a chegada da TV digital ontem, em seguida, a ilustre Dilma Rousseff falando do futuro uso da tecnologia digital como meio social no País. Ora tudo muito bem, tudo muito bonito. Porém, acho que tem algo errado.
Concordo, muito bem vindo toda a convergência, aliás, muito necessária por sinal. Se levarmos em consideração as tendências mundiais para os próximos anos. A começar pelo seu mundinho mesmo, isso, este nosso mundinho ‘parafernalho tecnológico’, observando, você já terá uma série de dúvidas e possíveis respostas.
Agora, ferramenta social, de acesso a informações do governo, aham, e a maldita falta de saneamento no país que ainda é umas das maiores. A péssima educação, onde temos no site do governo, por exemplo, classificação de escolas com lousa e escolas sem. Sem porta, sem muro, sem livro, sem professores e em algumas regiões nem sequer existe uma. Podemos ver algum lado positivo? Sim, a chegada da TV digital, ‘seus problemas acabaram... ’ Ironia ou não, o Brasil e seus problemas conhecidos, herdados e postergados.
Ao ponto de não se ver um fim. Desigualdade já nem se fala, o povão já até se acostumou. Adolescente presa em cela masculina, não quero nem tocar no assunto, tem cidade onde nem se tem cadeia para mulher. Não defendem tanto a igualdade entre os sexos?
Pois é, nosso ilustre presidente, seu emperrado PAC, seu ‘apeloso’ possível terceiro mandato, a TV digital com as promoções de conversores nas ‘Casas Bahia’ e o governo fajuto, ou mero corrompido no ano de 2008. Marcas do que se foi? Não, realidade mesmo do nosso próximo ano.
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