Havia lhe beijado,
sentido seu calor.
Um dia antes,
caminhava sobre as nuvens.
Se soubesse o que viria.
Jamais teria voltado.
Nem se despedido.
Aquele dia 13,
amargo em agosto.
Triste e estúpido.
Nunca mais te vi.
Nunca mais te beijei.
Te perdi para sempre,
para esse maldito.
Separados por arame,
pelo ódio,
pela ganância,
por barricadas.
Por tiros, soldados,
cães e medo.
No maldito muro.
Te perder foi início,
sensação de dor.
Insuportável!
Choro minhas lágrimas,
deste lado do muro.
Imaginando seu sorriso.
Quando o maldito cair.
willians de abreu
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