No País da gastança, os jovens estão fora das escolas.

Jovens entre 18 e 29 anos e que vivem em cidades abandonaram a escola antes de completar o ensino fundamental.

Parece ironia, mas estar todas as segundas por aqui falando de política muitas vezes é um ‘sarro’, como o ilustre governo brasileiro. Eu até procuro fazer um esforço danado atrás de assuntos, porém, nossa política parece sempre ter um acervo muito grande e isto, facilita na hora de escrever alguma análise.

Agora, a ironia fica por conta da relevância dos assuntos. Como sempre eles nunca mudam, na verdade, temos assuntos que vão e voltam, temos casos em que eles aparecem e depois se ‘evaporam’ e ainda em alguns casos, aqueles que aparecem, retornam e jamais desaparecem. A exemplo, a ultra mega braz super corrupção brasileira.

Hoje o assunto é ao mínimo se me perdoe engraçado. Apesar de infeliz, esdrúxulo e atónito, o problema da educação versus a gastança descabida do governo com viagens e diárias, assusta e preocupa o já desigual Brasil.

Ora, veja você que um em cada cinco jovens brasileiros não completou o Ensino Fundamental segundo informações no Jornal Folha. Onde se destacam cinco estados, para a nossa surpresa, se realmente for surpresa para alguém, de um lado da ponta esta o Alagoas com 46% e na outra extremidade está São Paulo com 15% dos jovens entre 18 e 29 anos e que vivem em cidades abandonaram a escola antes de completar o ensino fundamental.

Perplexo com isso? Do outro lado do problema, a famosa e maldita gastança pública com despesas e mais despesas. Coisas meio bizarras, do tipo como foi exibido num Telejornal esta semana, onde alguns políticos saíram para fazer uma 'tour' pelo nordeste, com direito a festas, churrasquinhos e oba-oba em uma embarcação alugada, com a desculpa de estar avaliando melhor os pontos turísticos daquela região.

Quem paga por isso, ou melhor, pela festinha entre amigos logicamente sou eu e você. Ou seja, o povão brasileiro com a injusta carga tributária. Para se ter uma idéia, segundo o site Transparência do governo, até novembro do ano passado o desembolso médio atingiu R$ 1,2 milhão por dia para financiar hotéis, alimentação e deslocamento urbano de seus funcionários e autoridades. O valor não inclui passagens aéreas.

Bem, existem aqueles adeptos da seguinte idéia, “melhor é não saber de tudo pra não ficar louco”. Talvez isso explica os investimentos governamentais na burrice do povo...

Vou tomar um café.





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