Monday, 7 January 2008

O que falar desses homens?



Ora meu caro leitor, segunda neste espaço é dia de análise política. Confesso, não dá para se falar tanto do lado ruim dessa política brasileira numa boa. Afinal, eu também sofro na própria pele o que você sente.

O que falar desses homens, políticos injustos, ignorantes, egoístas e usurpadores. Adjetivos e adjetivos, de uma vida regada de regalias. O que falar da máquina pública falida, sim, falida e cercada de miseráveis alienados e sem garra. Mas, esperançosos e incrédulos ao votar.

Falar o que de um INSS sem verbas, onde pessoas das quais eu conheço pessoalmente, sem condições nenhuma de voltarem as suas atividades normais, se encontram no desespero de seus benefícios por invalidez cancelados. Na outra ponta, parlamentares se aposentando com os míseros oito anos de serviço, com salários absurdamente ‘irreais’ para o povo. Este agora já obrigado a trabalhar durante sessenta anos para se aposentar.

Dizer algo sobre a maldita cobrança do seguro ‘dor de cabeça, torça pra não precisar’ o obrigatório sobre as motocicletas, este ano já está acima dos duzentos reais. E pior, são para todas as motos, independentemente de ano ou estado de conservação.

Ah, quanta desigualdade, o que me conforta é acreditar que esses malditos sanguinários pagarão por cada pobre alma morta nos becos e corredores das instituições públicas deste bendito País. Já em saber que toda esta patifaria não irá mudar me deixa claro a minha situação.

Estudar, estudar e estudar. Ler ao máximo, me realizar como profissional, cidadão e um homem de bem. De caráter, idoneidade e claro, justo para com o próximo. Isto, com toda a certeza, não é um discurso político, nem tão pouco uma farsa. Digo na mais plena lucidez que me acolhe neste momento, que este meu desabafo em tom de crítica, é sincero e plausível.

Com tanto absurdo nisto, vemos um governo burro e incapaz estrategicamente, onde sua política financeira é cortar investimentos na saúde e educação, subindo ao extremo a absurda taxa de IOF, tendo a disparidade de excluir da análise o efeito da ação nos créditos.

O que falar deles? Bem, eu vou seguir na busca dos meus objetivos.





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