Foto: Marlboro é um dos patrocinadores dos uniformes escolares.
Atualmente estamos vendo o crescimento maciço das ações Socio-Culturais promovidas por grandes empresas em todo o mundo. Como se fosse um movimento da “moda bussiness” as grandes corporações atrelaram as campanhas e eventos na esfera social e cultural como o grande álibi dos tempos modernos. Se puder ser resumido desta maneira, eu diria a “Época da inversão sócio-cultural”.
Caso você venha me questionar o porque desta colocação, quero deixar claro o seguinte pensamento: Investir em ações socio-culturais não ameniza o problema social como não fazê-las também não ajuda. Neste ponto temos um grande conflito, o que está certo então?
Eis a incógnita, se observarmos alguns pontos chaves veremos o grande contraste que envolve esta temática, pois, podemos começar, por exemplo, com as cotas de carbono (deixando claro não ser necessariamente este o foco do post), mas como uma empresa destrói em algum canto do mundo, polui toda a atmosfera, degenera aquela região ocupada por anos e depois, como uma espécie de “indulgência” compra um pacote de cotas de carbono em um outro país e automaticamente, conseguiu cumprir seu plano de conservação do ambiente.
Ora, se você refletir, poderá chegar a um consenso de que o problema apenas foi transferido ou ainda, ‘maquiado’ com questões políticas e de interesses alheios. Concluindo que o ponto crucial da questão, ou seja, o meio-ambiente não fora em nenhum momento respeitado de fato e tão pouco tratado de maneira coerente. Você ainda poderá me dizer, mas não deixa de ser um começo! Sim, mas um começo tardio e que pouco atende de fato a questão num todo. Compreende?
Voltando ao tema do post, como uma empresa de cigarros ou bebidas a exemplos aleatórios, pode investir em ações socio-culturais e dizer aos quatros cantos do mundo que está cumprindo com a sua responsabilidade social. Empresas que promovem o efeito estufa na sua produção, outras que estão encerrando de vez alguns recursos mais que escassos da natureza, se vangloriam e gastam milhões em publicidade a fim de deixar clara sua preocupação social, vendendo a idéia da sua contribuição mesquinha e interesseira.
Bancos milionários e de concentrações catastróficas de rendas, criam projetos “isso e aquilo do planeta”, e com suas estratégias de mercado, vão recebendo prêmios e mais prêmios que atestam a sua “grande preocupação”. Mudar a ‘cadeia de processos’ não me parece realmente fácil, e muitas vezes até nos preocupa a ponto de acharmos completamente impossível.
Por fim, não será este singelo post capaz de mudar alguma coisa, no entanto, ficarei feliz se ao menos contribuir na sua reflexão sobre o tema. Mesmo sendo um profissional da comunicação, fico perplexo com o aumento das “ações inversas socio-culturais”.
E o dia continua...
0713
Atualmente estamos vendo o crescimento maciço das ações Socio-Culturais promovidas por grandes empresas em todo o mundo. Como se fosse um movimento da “moda bussiness” as grandes corporações atrelaram as campanhas e eventos na esfera social e cultural como o grande álibi dos tempos modernos. Se puder ser resumido desta maneira, eu diria a “Época da inversão sócio-cultural”.
Caso você venha me questionar o porque desta colocação, quero deixar claro o seguinte pensamento: Investir em ações socio-culturais não ameniza o problema social como não fazê-las também não ajuda. Neste ponto temos um grande conflito, o que está certo então?
Eis a incógnita, se observarmos alguns pontos chaves veremos o grande contraste que envolve esta temática, pois, podemos começar, por exemplo, com as cotas de carbono (deixando claro não ser necessariamente este o foco do post), mas como uma empresa destrói em algum canto do mundo, polui toda a atmosfera, degenera aquela região ocupada por anos e depois, como uma espécie de “indulgência” compra um pacote de cotas de carbono em um outro país e automaticamente, conseguiu cumprir seu plano de conservação do ambiente.
Ora, se você refletir, poderá chegar a um consenso de que o problema apenas foi transferido ou ainda, ‘maquiado’ com questões políticas e de interesses alheios. Concluindo que o ponto crucial da questão, ou seja, o meio-ambiente não fora em nenhum momento respeitado de fato e tão pouco tratado de maneira coerente. Você ainda poderá me dizer, mas não deixa de ser um começo! Sim, mas um começo tardio e que pouco atende de fato a questão num todo. Compreende?
Voltando ao tema do post, como uma empresa de cigarros ou bebidas a exemplos aleatórios, pode investir em ações socio-culturais e dizer aos quatros cantos do mundo que está cumprindo com a sua responsabilidade social. Empresas que promovem o efeito estufa na sua produção, outras que estão encerrando de vez alguns recursos mais que escassos da natureza, se vangloriam e gastam milhões em publicidade a fim de deixar clara sua preocupação social, vendendo a idéia da sua contribuição mesquinha e interesseira.
Bancos milionários e de concentrações catastróficas de rendas, criam projetos “isso e aquilo do planeta”, e com suas estratégias de mercado, vão recebendo prêmios e mais prêmios que atestam a sua “grande preocupação”. Mudar a ‘cadeia de processos’ não me parece realmente fácil, e muitas vezes até nos preocupa a ponto de acharmos completamente impossível.
Por fim, não será este singelo post capaz de mudar alguma coisa, no entanto, ficarei feliz se ao menos contribuir na sua reflexão sobre o tema. Mesmo sendo um profissional da comunicação, fico perplexo com o aumento das “ações inversas socio-culturais”.
E o dia continua...
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