Friday, 4 July 2008

O primeiro bug na internet brasileira, a pergunta é como será o próximo?



Nesta semana presenciamos o
primeiro grande bug da internet brasileira. Onde o serviço de conexão de banda larga fornecido pela empresa Telefônica através do Speedy, deixou o estado de São Paulo desligado digitalmente incluindo serviços públicos e empresas privadas. Além da onda de milhares de reclamações de usuários residenciais, ainda ouve uma sobrecarga no sistema de atendimento da operadora e muita desinformação por parte dos técnicos da mesma nas entrevistas concedidas a imprensa nestes últimos dias. Fica a pergunta, existe um verdadeiro e eficiente plano de contingência para um outro acontecimento igual ou pior?

Bem, o que ocorreu em São Paulo nos remete a uma situação muito peculiar de questionamento. Pois, se um problema ainda desconhecido, gerou um caos dessa magnitude no principal estado do País, o que poderá acontecer caso ocorra um blackout em uma proporção nacional. Ainda, em quanto tempo caso isso ocorra, poderá ser restabelecida a normalidade.

Em pensar que a onda de processos e pedidos de indenizações que provavelmente já começaram a ocorrer contra a Telefônica, resta saber se realmente a mesma irá se preparar para as possíveis situações que deverão ocorrer futuramente.


Outra coisa preocupante é saber que serviços essenciais como o da segurança pública também foi prejudicado com a queda da conexão, fato que ocorreu com a Polícia Civil da Capital. A partir daí, como ter a certeza em que em um segundo momento, estaremos mais precavidos com tamanha situação?


Uma vez que nos dias atuais, máquina sem conexão de internet parece algo ‘engessado’ e sem função pré-estabelecida. Em pensar que anos atrás a realidade era outra, nos dias atuais estamos mais interligados digitalmente do que pensávamos.


Ao que tudo indica, o que ocorreu pode ser um ataque ao sistema da operadora promovido por ‘hackers’ ou ainda uma falha técnica, o que nessa segunda hipótese, já estaria ocasionando uma série de demissões ainda não confirmadas oficialmente.


Por fim, volto a insistir na mesma tecla, qual é de fato a proporção real do dano que será ocasionado caso esta anormalidade volte a acontecer. Nosso sistema de transmissão de dados é tão vulnerável assim?







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