Tuesday 8 July 2008

A propaganda que conhecemos nasceu americana, mas quem domina é a Inglaterra.


Foto: David Ogilvy

Os gringos sempre se destacaram por seus trabalhos ousados e com um toque sempre refinado. Com o passar dos anos os ingleses foram tomando o espaço e consolidando sua expressividade na propaganda mundial, tanto no offline como também no online.

Um bom exemplo, o célebre que copiava os anúncios americanos na Inglaterra, e que por ventura marcou o cenário foi David Ogilvy, como o próprio ‘brazuca’ Washington Olivetto descreve em seu livro “Os piores textos de Washington Olivetto - Ed. Planeta 230 pág.”, Ogilvy, aprendeu muita coisa no tempo em que esteve nos E.U.A. Largando seu trabalho como vendedor de fogões para se tornar um dos maiores e mais lembrados publicitários da história.

Mas, nem como tudo é perfeito, ele também errou, ao recusar a conta de uma empresa que na época era muita pequena e sem perspectivas de futuro na visão de Ogilvy, essa empresa se chama Xerox.

A questão que quero levantar neste post é de fato a seguinte, os britânicos estão muito bem posicionados no mercado da propaganda a décadas, e pelo jeito já estão ensinando muita gente como trabalhar bem. Se observarmos o meio digital, a Inglaterra já domina o mercado, como também já tem a mídia digital como o segundo maior investimento em comunicação feito pelos anunciantes.

Deixando claro, que neste quesito eles também já estão ‘anos-luz’ à frente de todos. Outro detalhe interessante, é que os ingleses apesar de terem copiado a princípio o modelo americano de propaganda, os mesmos foram reinventando com a criação de novos formatos, como também criaram novas mídias.

Hoje a Europa já conseguiu deixar claro um universo em certos aspectos muito diferente do restante do mundo da propaganda. Julius Wiedemann (Editora Taschen) brasileiro que trabalha na Inglaterra atualmente, também me deixou claro essa questão. Ele dizia em uma entrevista concedida para esta blogosfera, que por lá eles estão observando há muito tempo qual será o futuro dos meios, sejam eles digitais, físicos ou ainda híbridos.

O que nos deixa claro, que essa busca antecipada pode como já está gerando resultados positivos e peculiares no sucesso da propaganda britânica. Esta mudança, também é visível nos métodos de trabalho e carga horária dos publicitários naquela região, ou seja, longe das longas e estressantes cargas de trabalho na maioria das agências brasileiras, por exemplo.

Por fim, observar o sucesso da propaganda na Inglaterra, indica ao que me parece, um bom feeling para futuras projeções na carreira dos publicitários ‘brazucas’. Se souber falar inglês então, é hora de começar o contato com as agências britânicas.




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