Thursday 25 June 2009

Twitter é considerado mundialmente a ferramenta mais importante da resistência nos protestos do Irã.


Imagem: Acima, tela do twitter de Mir Hossein Mousavi "@mousavi1388", a baixo, capa da matéria publicada no G1


Após quase duas semanas de protestos no Irá contra a reeleição do presidente Mahmoud Ahmadinejad, o Twitter se consagrou como fundamental nos protestos marcando para sempre a história da resistência do povo iraniano.

Depois de ações arbitrárias como o bloqueio da conexão de internet nos primeiros dias pós-eleições, sites de oposição retirados do ar, diminuição da velocidade de banda oferecida nas regiões do país impossibilitando o envio dos vídeos das manifestações e até mesmo o bloqueio temporário das mensagens via SMS. A ferramenta de microblogging conseguiu superar tudo isso, possibilitando ao mundo o conhecimento da situação como ao povo iraniano agendar passeatas e divulgar as notícias da resistência.

Embora os governantes mundiais de fato, não tenham se manifestado de forma convincente contra a situação no Irã, leva a crer que realmente não irá mudar o atual quadro.

Mesmo assim, os iranianos devem comemorar os resultados obtidos com a sua força não ficando as “escuras” do resto do mundo, levantando um forte apoio por milhares de pessoas que twittaram freneticamente noticias e vídeos com os trackers #iraneleiction e #iran.

O principal oposicionista Mir Hossein Mousavi manteve suas críticas na página do seu twitter “mousavi1388” com mais de 27.000 seguidores, convocando e informando os lugares e datas das passeatas que ainda continuam principalmente em Teerã capital do Irã.

O Twitter que já havia se destacado com a campanha do presidente Barack Obama deixou claro o quanto tem sido importante para assuntos da esfera social. A ferramenta que ainda não estruturou um modelo de negócio propriamente dito tem crescido mensalmente recebendo verba de vários fundos de investimentos.




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